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FIM DE ANO

Comércio de Campo Grande vai contratar de 1,7 a 2,4 mil empregados até mês que vem

Até dezembro comércio de Campo Grande vai contratar de 1,7 a 2,4 mil empregados

4 novembro 2020 - 16h00Carlos Ferreira
Clientes fazendo compras
Clientes fazendo compras - (Fotos: Christiano Antonucci/Secom-MT)
Terça da Carne

Com a chegada do fim de ano, o comércio de Campo Grande já começou a fazer contratações de funcionários temporários para reforçar nas vendas de fim de ano.

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Conforme o Sindicato dos Empregados no Comércio da Capital (SECCG), até dezembro deverão ser contratados entre 1.700 a 2.400 trabalhadores, que correspondem de 5% a 7% dos 35 mil comerciários da cidade. “Temos uma expectativa muito grande do retorno do aquecimento comércio da cidade, nesta fase em que a pandemia parece estar chegando ao fim”, afirma o presidente do sindicato, Carlos Sérgio dos Santos.

Porém conforme a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o 'coronacrise' pode derrubar as contratações, sendo a menor desde 2015.

Segundo a CNC, neste fim de ano, o comércio deverá contratar 70,7 mil trabalhadores temporários para atender ao aumento sazonal das vendas. O número é 19,7% menor do que o registrado em 2019 (88 mil). O Natal é a principal data comemorativa do varejo e deve movimentar R$ 37,5 bilhões em 2020.

O presidente da SECCG, afirma que o setor que está caminhando em passos devagar, é o automotivo. Entretanto, ele acredita que esse setor também será aquecido brevemente.

"O número de comerciários em Campo Grande, até antes da crise econômica que assolou o país, era de 52 mil trabalhadores. E com a pandemia foi reduzido para cerca de 35 mil. Não temos dúvida de que a cidade vai voltar a crescer e não só recuperar os empregos perdidos como também abrir novas oportunidades de trabalho em todas as áreas”, comentou.

De forma nacional, as lojas de roupas e calçados, que historicamente respondem pela maior parte dos empregos temporários neste período do ano, deverão ofertar 30,7 mil vagas em 2020. Segundo o economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo da CNC, o total equivale a pouco mais da metade dos 59,2 mil postos de trabalho criados em 2019.

“Esse ramo do varejo vem apresentando mais dificuldades para recuperar o nível de vendas anterior ao início do surto de covid-19”, disse Bentes. Somados ao ramo de vestuário, as lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (13,7 mil) e os hipermercados e supermercados (13,4 mil) deverão responder por quase 82% das vagas oferecidas pelo varejo no Natal.

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