
Muitos consideram o mês de junho e julho como os meses do pico do coronavírus em Campo Grande. Dos 234 leitos de UTI oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande 96% estão ocupados, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Porém segundo o estudo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), é estimado para o dia 16 de agosto a superlotação dos leitos na Capital.

“Esses resultados mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações de especialistas da área da saúde para se manter o isolamento social sempre que possível. Este procedimento é necessário para que as quantidades registradas em uma semana estejam sempre abaixo da curva estimada. Pois somente desta maneira obteremos o desejado “achatamento” da curva e evitaremos o colapso do sistema de saúde pública da cidade de Campo Grande”, avaliam os professores Erlandson Saraiva (Inma) e Leandro Sauer (Esan).
Para o Estado, o número de reprodução é de 1,2, conforme o Covidímetro, sendo estimado para o dia 10 de agosto o pico da doença. Em 30 de junho eram 7.965 casos, e até ontem (28) o número saltou para 22.443.
As projeções do modelo Gompertz indicam colapso do sistema público de saúde no estado em relação aos leitos de UTI para 11 de agosto.
Casos - O boletim epidemiológico de ontem (28) trouxe a confirmação de mais 641 exames positivos para o novo coronavírus, sendo que mais de 50% desses novos casos foram registrados na Capital. Com isso, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 22.443.
Campo Grande registrou 302 novos casos confirmados. Corumbá com 34 novos casos. Três Lagoas 28 e Dourados e Aquidauana com 21 novas confirmações, configurando entre os municípios com maior número de novas confirmações.
