
Mato Grosso do Sul está na lista da Fiocruz, que aponta os Estados que não apresentaram sinal de queda ou estabilização a longo prazo. Assim como MS, Amapá, Pará, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina fazem parte dessa lista.

Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a semana contabiliza 1.815 casos confirmados de coronavírus no Estado. Ontem (6) foram 543 exames chegando a 84.159 pessoas foram infectadas pela doença, além de cinco óbitos pela doença, com total 1.634 mortes em MS.
Dados coletados pela Fiocruz apontam uma tendência de aumento com sinal moderado ou forte nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e coronavírus em dez capitais do País.
Em Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió e Salvador a tendência de infecção a longo prazo apresenta sinal forte, com probabilidade maior que 95%, para casos de coronavírus e SRAG. Já em Belém, São Luís e São Paulo a tendência de contágio é de sinal moderado (maior que 75%) a longo prazo, acompanhado de possível estabilização a curto prazo.
De acordo com o Boletim Infogripe, é a primeira vez que São Paulo registra sinal de crescimento na tendência de contágio desde que o total de infecções começou a cair na capital paulista, ainda em junho. Ao mesmo tempo, o relatório aponta que os municípios de Belém, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Salvador e São Luís apresentam o sinal de aumento há pelo menos quatro semanas consecutivas.
A Fiocruz ainda aponta que a tendência nacional é de queda nos casos de SRAG e de covid-19, ainda que as ocorrências sejam “muito altas”. O relatório também mostra que em 12 das 27 unidades federativas há sinal de queda ou estabilização a longo prazo. Nos demais, há ao menos uma macrorregião estadual com tendência de curto e/ou longo prazo com sinal moderado ou forte de crescimento.
