
Na tarde de ontem (4), a Defensoria Pública de MS entrou na Justiça solicitando que a prefeitura de Campo Grande realize o 'lockdown', fechando os serviços não essenciais e a diminua da circulação de pessoas, para que os índices de casos confirmados de Covid-19 diminua no município que hoje tem mais de 11 mil casos confirmados.

Um dos principais afetados com o aumentos das internações em decorrência da Covid-19 são os enfermeiros. Por meio de uma nota divulgada hoje (5), o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren/MS) manifestou apoio ao lockdown alegando que a medida vai "proteger a saúde da população e evitar o colapso dos serviços de Saúde", diz a nota.
No documento, o Conselho ressalta a suspensão das atividades não essenciais tendo em vista a superlotação existente nos hospitais. "A falta de medicamentos essenciais para procedimentos como a intubação e a manutenção de pessoas em respiração mecânica; e a consequente sobrecarga de trabalho aos profissionais de saúde, especialmente os da Enfermagem, que os sujeita a cometer erros e os deixa ainda mais expostos ao risco de infecção pelo agente da pandemia".
