
Do dia 14 de março até amanhã (25) um estudo levantado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), indica que apesar de Campo Grande ter o pico da pandemia com 19.100 casos confirmados amanhã, os números de casos confirmados tiveram uma redução.

“Os modelos ajustados nas três últimas semanas mostraram real achatamento da curva. Duas consequências deste achatamento é que as projeções para o número de pacientes que precisarão de atendimento em leitos clínicos e de UTI não indicam o colapso do sistema de saúde”, explicam os professores.
Nos índices registrados até ontem (23), os professores destacam que a pandemia em Campo Grande teve quatro fases de crescimento distintas, sendo que a fase mais agressiva ocorreu no mês de julho, com crescimento.
O gráfico indicado o achatamento da curva
O cenário atual é de um crescimento de acordo com um Modelo Gompertz. “Esse modelo tem por característica um crescimento acelerado no início, que se deu no início do mês de agosto, seguido de uma fase uma redução, que se iniciou após o dia 15 de agosto”, expõem.
Outra boa notícia, segundo os pesquisadores, é que o número de reprodução calculado deu o valor de 1,06 para contaminação de outras pessoas. “Esse valor indica que estamos muito próximo do valor de estabilidade da doença, que é 1,0. De acordo com a escala denominada de Covidímetro, proposta por professores da UFRJ, este valor indica um risco moderado de propagação da doença”, completam.
Os resultados mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações de especialistas da área da saúde para se manter o isolamento social sempre que possível, segundo os professores. “Este procedimento é necessário para mantermos o cenário de achatamento da curva e evitarmos o início de um quinto cenário de crescimento da doença”, alertam.
