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MAIS ÓBITOS

Em uma semana, síndromes respiratórias causaram mais óbitos do que o novo coronavírus em MS

Relatório de universidades de MS ainda apontam que as SRAGs estão com proporções acima da média ante resultados de 2019

24 julho 2020 - 10h28Victória de Oliveira
Síndromes respiratórias causaram 2,14 vezes mais mortes do que a Covid-19
Síndromes respiratórias causaram 2,14 vezes mais mortes do que a Covid-19 - (Foto: Getty Images)

Os óbitos em Mato Grosso do Sul por síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) foram 2,14 vezes maiores do que por Covid-19 em uma semana, segundo um levantamento realizado por universidades do Estado. Os dados apontam, que as síndromes respiratórias estão com proporções acima da média dos anos anteriores quando comparadas com as mesmas semanas epidemiológicas de 2019.

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O Relatório técnico descritivo: Geocartografia dos indicadores de morbidade e de mortalidade da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, da 27ª à 29ª semanas epidemiológicas aponta que no período de 21 a 27 de junho foram registrados no estado 28 óbitos por Covid-19, enquanto as síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) foram responsáveis pela morte de outras 60 pessoas

Ainda, segundo informações, Juti, Campo Grande, Bataguassu, São Gabriel do Oeste, Dourados, Corumbá, Anaurilândia, Ladário e Chapadão do Sul são municípios que precisam de cuidados e medidas urgentes.

Plataforma online - Professores e pesquisadores de quatros câmpus da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade da Grande Dourados (UFGD) se juntaram para criar a Rede Geográfica da Covid-19 em MS, uma plataforma online que traz resultados sobre o avanço do novo coronavírus no Estado.

Os relatórios produzidos serão divulgados na página do Programa de Pós-graduação em Geografia, do Cptl/UFMS, por meio da organização do professor Mauro Henrique Soares da Silva.

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