
Termina nesta quarta-feira (30) o período do vazio sanitário da soja em Mato Grosso do Sul. Durante três meses – desde 1º de julho – os produtores do grão ficam proibidos de cultivar novas safras para impedir o aparecimento de focos da ferrugem asiática, que ataca as plantas e diminui a produtividade da lavoura.

Até agosto, foram fiscalizados 469.775 hectares em todo o Estado, pelos fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Ao todo, foram aplicadas 50 autuações, tanto como para falta de cadastro no sistema da agência como para os casos de localização de brotos (tigüeras) nas propriedades.
“Algumas vezes, o produtor não plantou estes brotos, eles restaram da última colheita. Porém, como eles tiveram prazo até 30 de junho para eliminá-los, as autuações são procedentes”, explica Sebastião de Freitas, responsável da Iagro pela fiscalização do vazio sanitário.
Sebastião afirma, ainda, que o principal papel da Iagro não é punir os produtores, e sim, orientá-los sobre como evitar o surgimento dos focos da ferrugem. “É importante destacar que o produtor deve efetuar o monitoramento de sua propriedade e, caso surjam focos da doença, comunicar a Iagro para que seja emitido alerta para as propriedades vizinhas”, diz o responsável da agência.
“O produtor deve ficar atento aos tópicos que favorecem o surgimento dos focos, como as altas temperaturas e as chuvas mais freqüentes a partir da primavera. Informar a Iagro
