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MEIO AMBIENTE

Indústrias de MS evitam a emissão de 3,1 mi/ton de CO2 na produção de Etanol

O volume evitado de CO2 em Mato Grosso do Sul corresponde à absorção feita por mais de 400 milhões de árvores

2 fevereiro 2021 - 11h13Da Redação
Os números foram analisados em reunião nesta segunda-feira (1º) entre o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso
Os números foram analisados em reunião nesta segunda-feira (1º) entre o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso - (Foto: Divulgação)

A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul evitou a emissão de 3,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em 2020. A produção de etanol no Estado somou ainda 2,5 bilhões de litros em 2020, o que corresponde a 3,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono a menos na atmosfera.

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O volume evitado de CO2 em Mato Grosso do Sul corresponde à absorção feita por mais de 400 milhões de árvores, cerca de 250 mil hectares de floresta que pode ser representada por 330 mil campos de futebol. O gás é o principal vilão do aquecimento global e o planeta empreende esforço conjunto para reduzir as emissões de CO2.

Os números foram analisados em reunião nesta segunda-feira (1º) entre o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) Roberto Hollanda Filho, e o superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro, Bruno Gouveia.

“No Estado de Mato Grosso do Sul temos diversas iniciativas de políticas públicas em que está inserida a questão da sustentabilidade. Esse conjunto de ações integra o Projeto MS Estado Carbono Neutro e o RenovaBio se alinha exatamente a essa iniciativa e também àquilo que se propõe a cada entidade dentro do Acordo de Paris“, analisou Verruck.

CBIO

Na prática, o programa reconhece o valor dos biocombustíveis como promotores de sustentabilidade ambiental, monetiza esse valor através dos Crédito de Descarbonização, o CBIO, e faz com que distribuidoras de combustíveis fósseis compensem o índice de poluição dos seus produtos por meio da aquisição obrigatória desses créditos.

“O CBIO é um instrumento que reflete precisamente quanto cada litro de biocombustível evita de emissão em comparação ao seu equivalente fóssil”, explica Hollanda.

A demanda de CBIOs é predeterminada pelo governo, que estabelece a quantidade total que as distribuidoras de combustível terão que comprar a cada ano. Ela deve ultrapassar 80 milhões de CBIOs em 2030 e tenta refletir metas de redução de emissões de CO2 até lá.

De acordo com Hollanda, as associadas da Biosul foram muito bem ranqueadas pelas notas de eficiência energético-ambiental. Os objetivos do programa, explica Hollanda, vão além da mitigação dos gases causadores do efeito estufa (GEE).

“Com essa política pública para a expansão da produção de biocombustíveis para os próximos anos, sem dúvidas o RenovaBio também será um estímulo para gerar ainda mais empregos nas usinas de MS”, enfatiza o presidente da Biosul.

Até 2030, o programa estima gerar 1,4 milhões de novos empregos no País. CBIOs Em todo o país as operações dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) no mercado financeiro somaram pouco mais de R$ 650 bilhões em 2020. A meta estabelecida pelo programa previa a aquisição de 14.898.230 CBIOs.

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