
O mês de janeiro começou com muita chuva em Mato Grosso do Sul, e este período estimula a alta incidência de doenças de final de ciclo, que podem prejudicar substancialmente a produtividade da safra de soja 2020/2021.

Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) – doenças como a antracnose, phomopsis, mancha alvo e bacterioses, tornam-se comuns nesses ambientes, afetando diretamente o rendimento da lavoura.
“Nossos técnicos de campo estiveram rodando todas as lavouras do Mato Grosso do Sul nesses últimos 10 dias e com excesso de chuvas observado no campo, percebemos alta incidência de antracnose, phomopsis, crestamento bacteriano, entre outras doenças fúngicas. Isso pode diminuir bastante a produtividade média se não tomar os devidos cuidados, o produtor precisa estar atento aos protocolos de manejo e não deixar de lado o controle fitossanitário”, destaca o presidente André Dobashi.
Para evitar queda de produtividade a recomendação é que os agricultores se mantenham atentos ao clima, e aproveitem ao máximo as oportunidades de se pulverizar os talhões, de acordo com as necessidades e possíveis infestações. E ainda, em conversas com diversas empresas de aviação agrícola, a associação constatou um colapso na agenda de pulverizações aéreas, já que todas as empresas estão com filas de espera. A recomendação é estar atento às janelas de aplicação.
