
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, condenou o assassinato do jornalista Léo Veras, que teria sido executado por pistoleiros ligados ao crime organizado. O delito foi cometido na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, região fronteiriça com Ponta Porã.
"É muito importante o trabalho coordenado das polícias para desmantelar organizações criminosas transnacionais e impedir que crimes como o que tirou a vida do jornalista Léo Veras não fiquem impunes, e jamais se repitam", ressaltou o ministro. A declaração aconteceu em entrevista a um dos jornais de Mato Grosso do Sul.
Ele destacou projetos do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para ajudar no combate à criminalidade, como o Diálogos Polícias e Judiciário - uma pesquisa nacional para ouvir profissionais do sistema de segurança visando qualificar o debate sobre o tema.
Além disso, o presidente da Corte também citou a criação do grupo de trabalho, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, que irá propor alterações legislativas, criar um banco de dados integrado de inteligência contra o crime organizado e garantir mais segurança para os magistrados que atuam na esfera criminal.
"Não há dúvidas de que o combate ao crime organizado nas áreas de fronteira pressupõe essencialmente ações integradas e efetiva cooperação institucional entre o sistema de justiça, os órgãos de investigação e de segurança pública", pontuou Dias Toffoli.

