Mato Grosso do Sul recebeu 332 doses da vacina contra monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos. Os imunizantes serão destinados a grupos específicos, recomendado pelo Ministério da Saúde. Para falar sobre essa vacinação o Giro Estadual de Notícias recebeu nesta quinta-feira (16) o Gerente Estadual de Imunização, Frederico Jorge Pontes que, além disso, falou sobre a nova campanha de vacinação contra a Covid, sarampo, HPV, entre outros.
As doses da vacina contra a monkeypox são para grupos específicos definidos pelo Ministério da Saúde. Compõem esse grupo pessoas vivendo com HIV/Aids sendo homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com idade igual ou superior a 18 anos e com contagem de linfócitos TCD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. “A gerência de imunização em conjunto com as coordenações municipais já começaram um trabalho prévio de rastreio para identificar esse público que o Ministério da Saúde recomenda. Essas pessoas vão receber as vacinas que serão inicialmente aplicadas em caráter pré-exposição, ou seja, que ainda não teve contato com a doença”, detalha Frederico.
Gerente Estadual de Imunização Frederico Jorge Pontes
A busca ativa leverá em conta que o publico alvo dessa vacina é restrito e geralmente passa por atendimento periódico no atendimento especializado e com isso o serviço de saúde municipal tem de buscar esse paciente com o exame especifico e o chamá-lo se imunizar.
Frederico falou também sobre a adesão da população sul-mato-grossense com os imunizantes. “Na gerência de imunização temos os monitoramentos tanto da vacinas de rotina, do programa nacional de imunização e da vacina contra a Covid-19 desde 2021. Temos observado é que as doses de reforço da vacina contra o coronavírus está com uma baixa adesão”, revela. “Previamente ao Carnaval, o Governo do Estado lançou a campanha e todos os municípios se envolveram para poder ofertar essa vacina”, explica.
Com toda a desinformação em torno dos imunizantes, Frederico acrescente que houve uma queda nos últimos cinco anos houve nas coberturas vacinais. “Tínhamos historicamente doenças como a poliomielite e o sarampo com coberturas vacinais excelentes acima de 100% e hoje temos situação de exposição. Vivemos em um Estado fronteiriço e tivemos caso suspeito de rubéola e sarampo e vivemos o risco da reintrodução da poliomielite. Quando tem pesquisas que fundamentam essa resistência por parte de algumas pessoas, percebemos que um dos principais fatores que influenciam, é a desinformação", lamenta.
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