Com valores acima do normal, o Procon Estadual fez, na última quinta-feira (16), uma fiscalização em um atacadista de Campo Grande, após reclamações de suspostos preços abusivos. Um dos produtos que mais teve alta, foi o fardo do feijão comum, que estava sendo vendido por um preço maior do que normal comparado ao mês de janeiro.
O órgão notou que em janeiro um fardo com dez unidades custava R$ 37,00 e ontem estava saindo por R$ 75,00. A distribuidora foi notificada para que apresentasse esclarecimentos a respeito das razões que levaram ao aumento, o que deve ocorrer no prazo máximo de dez dias. O não cumprimento das exigências no prazo previsto levará o Procon a adotar sanções administrativas em relação a empresa distribuidora.
"As ações estão sendo tomadas para que o consumidor seja protegido pelo Código de Defesa do Consumidor e ficando ao Estado a obrigação de acabar com essas práticas que violem as normas de obtenção de vantagens excessiva pelo fornecedor, como é o caso do aumento de preços sem causas que determinem essa necessidade, o que se configura crime contra a economia popular", afirma o superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão.
