A senadora Soraya Thronicke está de casa nova! Uma das representantes de Mato Grosso do Sul no Senado Federal anunciou na semana passada a sua saída do União Brasil e migrou para o Podemos. Em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta segunda-feira (3), Thronicke, falou da vontade de se reeleger ao Senado, saída do União e suposto desentendimento com Rose Modesto nos bastidores.
“Por um bom tempo, fiquei sozinha representando o União Brasil no Senado Federal. Tenho um carinho especial pelo partido, e meu marido continua filiado a ele. Entretanto, por questões conjunturais, inclusive locais, precisei fazer essa mudança. Confesso que não foi fácil, pois não sou do tipo que muda de partido constantemente. Recebi convites de diversos partidos após a campanha presidencial, e acabei optando pelo Podemos. Fui muito bem recebida e estou feliz com essa nova fase”, detalha.
Para a parlamentar, o fato da sigla ser liderado por uma mulher contribuiu para a decisão. “O partido é liderado por uma mulher, que valoriza a presença feminina nas executivas, tanto a nacional quanto as estaduais e municipais. Isso é importante para garantir que as mulheres tenham não apenas cotas, mas também controle financeiro sobre suas candidaturas. Ter essa autonomia é fundamental para aumentar a participação feminina na política, o que é uma das minhas grandes metas”, explica.
O nome de Thronicke foi ventilado neste fim de semana para representar essa nova fase do Podemos no interior, entre eles, com uma candidatura para Prefeitura de Dourados. Ela nega. “Essa informação não procede. Não há nada definido quanto a minha candidatura à Prefeitura de Dourados. Estou em um período de análise e realinhamento de rota. Ainda é cedo para tomar decisões importantes como essa”, salienta.
Em abril, circulou na imprensa sobre uma briga interna entre Thronicke, e a ex-deputada federal Rose Modesto. Em linhas gerais, Modesto acusou a senadora, de inativar 17 nomes da Executiva. Inclusive o dela. “Está tudo bem entre mim e a ex-deputada Rose Modesto. Não há problema algum entre nós. Trabalhamos juntas na campanha estadual, e a minha campanha contribuiu para o sucesso da campanha dela. Infelizmente, não vencemos as eleições, mas não há nenhum desentendimento entre nós. Essa especulação não condiz com a realidade”, esclarece.
Sobre uma nova corrida pelo Palácio do Planalto, a senadora de MS explica que se for convocada novamente, disputaria com mais “fogo nos olhos”. “Eu concorreria, dependendo das situações, dependendo do contexto, concorreria sim, ainda mais porque é porque eu já tive a primeira experiência. Eu acredito que eu consiga fazer muito mais”, informa.
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