Nesta terça-feira (06), o Giro Estadual de Notícias recebeu a Senadora, Soraya Thronicke (PSL), para falar sobre a CPI da Covid-19. A senadora, que representa Mato Grosso do Sul na bancada federal afirmou que muitos fazem apenas discursos na CPI. Soraya falou ainda sobre as eleições 2022, vacinação, PSL em Mato Grosso do Sul, privatização Eletrobrás e projetos para o Estado.
A senadora afirmou que contribui na CPI de acordo com a sua formação jurídica e analisa outros aspectos, entre eles, o fato de que muitos fazem apenas um discurso como se fosse apenas para o público de fora.
“Temos que entender que estamos vivendo um momento complicado e que investigações devem ocorrer em um curto espaço de tempo. É como um momento processual, você precisa cumprir aquilo naquele momento porque senão haverá uma preclusão. Essas questões precisam ser bem compreendidas pela base do governo para que a gente consiga avançar de forma justa e satisfatória”, afirmou Soraya.
Questionada sobre as ações que a bancada federal tem feito para trazer mais imunizantes para Mato Grosso do Sul, a senadora destacou os envios das doses da Janssen.
”No começo surgiu uma ideia de mandar todas as doses para o estado, justificando o momento que estávamos passando que era muito crítico. Pedimos ao ministro da saúde que ele disponibilizasse todas as vacinas, mas isso não depende apenas dele e sim de um conselho. Apesar disso, conseguimos 5% a mais de vacinas que os outros estados, acredito que por conta de vários fatores, entre eles a boa coordenação de imunização, a situação crítica e a proximidade com o governo federal”, disse.
A Senadora comentou também sobre o projeto que prevê o aumento das penas para o crime de estupro de vulnerável.
“Nós precisamos aumentar as penas mínimas que é o caso do estupro de vulnerável e acabar com as saídas temporárias. Isso é importante nesses casos em que certos tipos de criminosos usam da violência e grave ameaça”, comentou.
“Geralmente quando o criminoso sai temporariamente, ele tem contato com a vítima, isso é um absurdo e um atraso, fico impressionada como chegamos até hoje sem trabalhar nesse tipo de legislação para acabar com isso”, continuou.
Soraya afirmou que apesar da saída do Presidente Jair Bolsonaro do partido, sua decisão foi continuar no PSL e que isso não influenciou no seu relacionamento com Bolsonaro.
“Fui a primeira pessoa a ir até o presidente e dizer que eu não sairia do partido e que eu lamentava o fato do Flávio Bolsonaro ter saído. No senado federal, se você não tem um partido acaba ficando fora das comissões e dos trabalhos da casa. O Flávio fazia falta naquele momento, ele precisava estar dentro das comissões e não fora”, disse.
A respeito das eleições de 2022, a senadora não confirmou apoio ao Centrão e declarou que apesar de algumas movimentações, nada está definido.
“O próprio presidente tem um relacionamento para permitir a governabilidade com os partidos de centro, o que ele não tem relação é com os partidos de esquerda. Em relação a isso é complicado dizer. Tem um bom tempo para tudo acontecer, as articulações estão acontecendo no primeiro escalão dos partidos, não tem nada definido ainda, por mais que exista uma movimentação”, declarou.
“Jamais vou abandonar as bandeiras que me elegeram. Bandeira da anticorrupção, liberdade da economia e conservadorismo de estado mínimo. Manteremos todas essas bandeiras hasteadas”, garantiu.
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