Em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta segunda-feira (25), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) falou sobre uma suposta pré-candidatura a presidência da República. O nome de Tebet é um dos mais bem avaliados pela sigla. “Missão a gente não escolhe, missão a gente cumpre. Quem está na vida pública tem o dever de representar bem a população que o elegeu, no meu caso o Mato Grosso do Sul. O meu lugar é onde a população quiser, eu serei candidata dentro do que o meu partido estabelecer. Nós teremos os próximos 15 dias de muita conversa, e nós estaremos decidindo”, explica.
“Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Mas, ainda existem muitas exceções e elas precisam ser combatidas”, relata a senadora Tebet, que começou na vida pública aos 15 anos, onde ia nas ruas “fazer política”, e hoje atua como representante da bancada feminina, como mulher na política.
Ademais, Simone comenta sobre a reforma tributária. “O que vamos conseguir fazer esse ano, é aprovar alguns trechos da reforma no Senado Federal. E, ano que vem, entregar a reforma para a Câmara dos Deputados. Mas, paralelo a isso, o governo insiste em criar alguns mecanismos para que possamos achar um espaço financeiro, para aumentar um valor, do que agora é chamado de Auxílio Brasil. Afinal, o valor reduzido de R$189,00 não dá para fazer a compra de itens básicos devido a inflação dos alimentos que não para de subir” destaca.
"Esse caminho não serve. A responsabilidade fiscal existe para garantir justiça social. E há o caminho certo: Há muita gordura para se queimar, há muito descaso com dinheiro público. Há, por exemplo, uma camada muito grande de servidores públicos que recebem acima do teto, os chamados supersalários”, para Simone retirar o excesso dos que ganham além do previsto na Constituição já serviria para pagar metade do montante necessário para custear o Auxílio Brasil.
Tebet destaca que atualmente, há cinco milhões de crianças que estão dormindo com fome em todo Brasil, e que é necessário buscar as maneiras certas para radicalizar isso. “A muito descaso com o dinheiro público, uma camada muito grande de servidores públicos que ganham acima do teto previsto na constituição, acima do que ganha o Ministro do Supremo Tribunal Federal, são chamados de super salários. Só retornar ou tirar o excesso desses que ganham além do que é previsto, já serviria para pagar metade desse aumento do Auxílio Brasil. Então há maneiras mais fáceis e há a maneira certa, e o Congresso Nacional precisa encontrar o caminho certo. Sou a favor do Auxílio Brasil, mas sou a favor buscando as alternativas certas”, explica.
A senadora conta sobre os resultados que ela espera para CPI, e dos resultados práticos e imediatos que a população teve. “A CPI já deu certo, uma CPI que quebrou o ditado popular de que não dá em nada. Como a CPI estava diante de uma situação que acontecia no dia a dia, ela expôs os fatos e a verdade. Fez parar todos os atos insanos do Governo Federal, e fez o mesmo agir onde não estava agindo. O Governo não acreditava que as pessoas estavam morrendo de Covid-19, então não fazia nada. A CPI fez o governo agir na compra de vacinas, e a parar de negacionismo e Fake News, assim como impediu um esquema de tentativa de corrupção, na compra dessas vacinas”, finaliza.
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