O Sebrae de Mato Grosso do Sul lançou o projeto Movimento de Rua para apoiar os comércios de bairro e mostrar que não é só o centro da cidade que pode crescer. Ruas como a Júlio de Castilho, Cafezais e Souto Maior, em Campo Grande, e outras em Dourados, foram escolhidas para fazer parte do projeto.
A ideia é ajudar os pequenos empresários que estão fora do centro a atraírem mais clientes, melhorarem a divulgação dos seus negócios e aumentarem as vendas.
O projeto foi apresentado nesta terça-feira (25), durante entrevista com a analista técnica do Sebrae, Luciele Lima, no programa Giro Estadual de Notícias, transmitido para todo o estado e pelas redes sociais do jornal A Crítica.
Ao todo, o projeto vai atuar em 20 ruas de Campo Grande e 11 em Dourados. Segundo Luciele, as ruas foram escolhidas porque já têm muitos comércios e movimentam os bairros, mesmo ainda enfrentando desafios como falta de estacionamento, pouca estrutura e problemas de segurança.
Um exemplo é a Rua Júlio de Castilho, que tem muitas lojas, mas sofre com a falta de retorno para carros, o que faz clientes desistirem de comprar ali. Com o projeto, o Sebrae quer dar nova vida a essas regiões, mostrando que elas podem se tornar pontos fortes da economia local, como já acontece com a Rua Bom Pastor, conhecida pela gastronomia.
Como funciona o Movimento de Rua - O Sebrae criou um grupo no WhatsApp com os empresários interessados. Cada rua vai ter um consultor padrinho, que vai ajudar os comerciantes com orientações simples, como melhorar o atendimento, usar o Instagram e WhatsApp Business e organizar melhor a empresa.
As empresas têm até o dia 30 de junho para entrar no projeto. Depois disso, o Sebrae vai trabalhar em ciclos curtos de três meses, buscando resultados rápidos, como aumento nas vendas e na presença digital.
Luciele destacou que o grupo não é para conversa do dia a dia, mas para trocar ideias, dar avisos e ajudar no crescimento de todos os negócios.
Empresários animados com a novidade Segundo o Sebrae, o projeto já teve boa resposta dos comerciantes. Só em Campo Grande, mais de 600 empresas já entraram na iniciativa. A equipe do Sebrae visitou loja por loja, explicando como funciona o apoio.
Muitos donos de pequenos comércios contaram que têm dificuldade para precificar produtos, contratar funcionários e até mesmo entender o que vender. Alguns estão começando agora e ainda não têm clientes fixos.
Outro problema comum é a falta de mão de obra. Muitos negócios são tocados pela própria família: pais, filhos e até crianças ajudam no trabalho do dia a dia.
A proposta é que as lojas tenham mais visibilidade, ganhem destaque nas redes sociais e sejam reconhecidas pelos próprios moradores como boas opções para compras do dia a dia. Se o projeto der certo, o Sebrae pretende levar a ideia para outras cidades do Mato Grosso do Sul ainda este ano.
Sintonize o Giro Estadual de Notícias, segunda a sexta, das 07h30 às 08h30, pelo acritica.net e para as seguintes rádios de MS:
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