Depois que começou a pandemia, muitas empresas optaram pelo trabalho home-office. Para o empregador, o trabalho de casa representa economia em gastos com água, luz e internet. Porém ao final do mês, muitas empresas não estão realizando os pagamentos de seus funcionários.
Em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta sexta-feira (28), a advogada previdenciária Priscila Arraes Reino, alertou os trabalhadores de que é necessário uma formalização do serviço solicitado. Ainda de acordo com a profissional, podem ser utilizadas como provas de trabalho, conversas de rede sociais, e-mail com a cobrança de retorno ou até mesmo um colega de trabalho como testemunha.
A advogada alerta, "é preciso tomar muito cuidado, pois existem pessoas de boa fé e má fé". Ainda segundo ela, quando o empregador envia a pessoa para trabalhar em casa é preciso que ele comprove depois na justiça que o trabalhador ficou 30 dias sem comparecer.
"A empresa deve fornecer os equipamentos para o trabalhador realizar suas tarefas em casa, pois não é porque ela encaminhou o empregado para o home-office que ele esta isento de auxiliar nas qualidades de trabalho", alerta.
Em casos de doença durante o home-office, deve ocorrer o afastamento como se estivesse trabalhando na empresa. De acordo com Arraes, a pessoa deve procurar o atendimento médico, encaminhar o atestado médico para empresa e assim a o empregador encaminha para INSS garantindo todos os direitos que sempre se teve antes mesmo da pandemia.
