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SAFRA

Produção de soja deve atingir 10 milhões de toneladas neste ano em Mato Grosso do Sul

4 outubro 2019 - 09h30 Por Rosana Siqueira

Mesmo com a estiagem e o atraso no início do plantio, os produtores devem cultivar  mais de 3,1 milhões de hectares com soja nesta safra. Apesar do clima que preocupa, o otimismo ronda a atividade e a estimativa é que sejam produzidos quase 10 milhões de toneladas do grão neste ano. As informações são do presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja MS), André Dobashi que esteve nesta sexta-feira (4) falando sobre a safra de soja, preços e mercado no programa Giro Estadual de Notícias.

Apesar do temor com o clima, Dobashi afirmou que o mês indicado para a semeadura da soja é outubro. “Não dá pra falar que estamos atrasados, mas sim que as dessecações estão atrasadas diante da seca acentuada e isso prejuidicou o início das operações. Mas ainda estamos no início de outubro e com segurança e paciência o produtor vai fazer boa safra”, adiantou.

André Dobashi que esteve nesta sexta-feira (4) falando sobre a safra de soja, preços e mercado no programa Giro Estadual de Notícias

O presidente da Aprosoja-MS lembra que no lançamento do plantio da soja, ainda em setembro, a previsão do clima indicava que as chuvas seriam normalizadas neste inicio de outubro, o que ainda não aconteceu. “O volume pluviométrico não está normalizado mas a gente espera que a partir deste final de semana com entrada da frente fria que está vindo já ocorra normalização e assim que tiver folga o produtor consiga colocar a semente no chão”, acrescentou.

Produção

Otimista em relação a crescimento na produção, a Aprosoja em MS aposta em elevação de quase 6% no plantio da oleaginosa. “O produtor está abrindo áreas de pastagens degradadas, conferindo maior sustentabilidade para o negocio sul-mato-grossense. Na questão da produtividade esperamos alcançar 10 milhões de toneladas de soja neste ano. Isso devido ao nível tecnológico do produtor. Ele tem se atentado as doenças que podem prejudicar produtividade, maior controle de doenças de plantas daninhas isso faz com que a gente fique otimista”, concluiu.

Dobashi salientou ainda que os preços estão favoráveis para a oleaginosa neste ano e com perspectivas futuras de boa rentabilidade. Mesmo assim o produtor deve estar atento ao mercado e ver qual a melhor época para comercializar os seus produtos.

Estes e outros temas como crédito rural, mercado internacional, ações do Governo na agricultura e agrotóxicos você confere na entrevista completa no player.