A pré-candidata ao cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Rachel Magrini, concedeu entrevista ao programa Giro Estadual de Noticias desta quarta-feira (28) e pontuou algumas questões referente a atual conjuntura dos advogados do País e falou também sobre sua atuação, caso eleita.
Rachel tem apoio de candidatos historicamente de oposição como o ex-presidente da OAB-MS, Carmelino Rezende, do ex-presidente Carlos Marques e da primeira mulher do Mato Grosso do Sul e do Brasil a presidir uma seccional, Elenice Carille. "O que nos une são os mesmos ideais, as mesmas vontades de fazer uma gestão diferente na Ordem dos Advogados do Brasil, aqui no Mato Grosso do Sul", destaca. O nome de Rachel é o primeiro nome da oposição confirmado para enfrentar o Conselheiro Federal Luís Cláudio Alves Pereira, o Bito Pereira.
Sobre a atual situação dos advogados em Mato Grosso do Sul, a pré-candidata acredita que é necessário mais empenho e fortalecimento da ordem já que as circunstancias tiveram relevantes mudanças em todas as esferas tecnológicas. "Vamos ampliar a participação de forma ativa para que os reais problemas sejam resolvidos, assim como o judiciário, que tem feito atualizações voltadas ao futuro, em prol da sociedade. Enquanto instituição, precisamos muito nos fortalecer, fortalecer a sociedade, neste momento pós pandemia que será uma crise mais profundo do que essa que temos agora", alega.
Em relação aos jovens advogados, a profissional enfatiza que é lamentável ter uma constante reclamações sobre o ingresso no mercado de trabalho, falta de mecanismos e interação aos recém formados. "Isso faz toda a diferença na hora da atuação do oficio, como por exemplo o marketing jurídico, pra que eles consigam de fato advogar", explica.
A pré-candidata falou sobre a representatividade no setor advocatício, como a participação da OAB pode transforma a vida dos advogados mais velhos, por exemplo, e mencionou também a participação das mulheres, como grande maioria, na composição da classe. "Um recente estudo mostra que somos 53% do quadro da OAB, o que mostra que somos a maioria". E complementa: "Muitas vezes a vitima do assedio não se identifica dentro da situação, e esse olhar clínico já vem sendo analisado efetivamente pela Associação Brasileira de Carreira Jurídica, por exemplo, a qual eu presido".
Ela encerrou falando sobre as frentes tecnológicas e como podem facilitam a entrega dos profissionais à sociedade. Salientou sobre o dialogo entre os três poderes, inclusive o judiciário, onde se reconhece uma advogada sempre atuante, aberta a debates pacíficos em prol do bom desenvolvimento das esferas, abrindo espaço para a evolução em todos os setores e com estrito relacionamento construtivo.
PROGRAMA GIRO ESTADUAL DE NOTÍCIAS
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