Ex-governador de MS por dois mandatos e pré-candidato ao Governo neste ano, também citou que as pessoas estão com “com saudades do André”
De 2007 a 2015, André Puccinelli (MDB) foi governador de Mato Grosso do Sul, sucedido pelo atual mandatário Reinaldo Azambuja (PSDB). Após duas gestões fora, ele é pré-candidato para o cargo máximo do Executivo estadual em 2022. Nesta quarta-feira (27), o itálo-brasileiro foi recebido pelo Giro Estadual de Notícias, que deu seguimento a semana de entrevistas com os nomes cotados para disputarem o cargo de governador no dia 2 de outubro.
O ex-governador ressaltou que em sua visita a 30 cidades de Mato Grosso do Sul, ele foi muito bem recebido e que seus apoiadores sentem saudades do ‘tempo do André’. Além disso, citou que a política se repete. O legado, segundo ele, é relembrado pelos cantos do Estado. "Política sempre é cíclica, por isso existe a alternância do poder que é benéfica. Experimentam um grupo e depois procuram mudar. As pesquisas hoje dizem que estão com muita saudade do André”.
Sobre o cenário nacional dos pré-candidatos à presidência da República, André comentou que não buscará apoio. Os dois que lideram as pesquisas eleitorais, Luiz Inácio Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros nomes é quem terão de “ver quem vai subir no palanque” do pré-candidato do MDB. Ele ainda destacou que durante seu mandato, tanto como prefeito de Campo Grande como governador, sempre se deu muito bem com os presidentes Fernando Henrique, Lula e Dilma.
Ele analisa que a escolha nacional tem pouca relação com o contexto estadual. André se mostra despreocupado com essa questão. “O presidente será uma escolha diferente da escolha do Estado. O sul-mato-grossense vai votar no governador e muitas vezes votará no presidente diferente no teor ideológico. Não me preocupa essa questão”.
Ainda sobre a eleição para presidente, André comentou a situação da chamada ‘terceira via’ que tem nomes como João Dória (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). “Eu não sei se a terceira via vai emplacar. Essa polarização não é muito boa. Quanto mais candidatos, mais opção de escolha”.
Mesmo com o MDB indicando a Simone como possível futura candidata à PR, André cita que a três-lagoense está mais nacional do que estadual. A organização estadual do MDB não tem planos para ela também, as futuras decisões são ao critério da então senadora da República. “Sem sombra de dúvidas, a Simone é um orgulho nosso. Um nome de Mato Grosso do Sul sendo lembrado para presidência da República. Na realidade, ela está mais Brasília que Mato Grosso do Sul. Ela que tem que dizer”.
O pré-candidato comentou as mudanças das campanhas eleitorais de antes e agora. Antigamente tinha os ‘showmícios’, hoje não tem mais. Tem as modernidades dos tempos, as mídias sociais. Temos que interagir e compreendê-la, por isso vou ao encontro da população”.
Por fim, ainda destacou que ele está na ‘nova política’ que seria quem faz o certo, sendo comprometido e eficiente. “Quem fala a verdade está na nova política, quem produz e trabalha corretamente. Sempre fizemos isso ao longo dos mandatos, tanto que me reelegi sempre no primeiro turno”.
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