O trabalho de monitoramento e fiscalização nos rios de Mato Grosso do Sul feito pela PMA (Polícia Militar Ambiental) durante o período de defeso, que completou três meses no domingo (5), já soma 458 kg de peixes apreendidos após serem pescados de forma irregular, resultando em 24 prisões em território sul-mato-grossense. Para falar sobre esse e o trabalho dos agentes nesse período, o Tenente Coronel Edmilson Queiroz participou do Giro Estadual de Notícias desta terça-feira (7).
Anualmente, o período de defeso - que dura quatro meses - é estabelecido para que os peixes possam se reproduzir. O fim do defeso ocorre apenas no dia 28 de fevereiro, e até lá todos que não obedecerem a restrição estão sujeitos a penalidades. Conforme a PMA, tanto no primeiro mês como no segundo da operação nesta temporada, os números gerais foram semelhantes à operação passada. Porém, houve grande aumento no terceiro mês da operação, o mês de janeiro de 2023.

Tenente Coronel Edmilson Queiroz participou do Giro Estadual de Notícias desta terça-feira (7)
"A quantidade de pescados apreendidos na operação passada foram 126 kg. O grande problema é que em MS você tem uma área grande e um elemento pode se esconder no Pantanal, como foi o caso em que uma única ocorrência se apreendeu 347 kg de peixes. De uma certa forma é dificil fazer esse tipo de fiscalização, pois o Pantanal que é aberto como um todo e por isso nesse mês estamos nos mantendo nessa área", explica.
Os números indicam que cada vez mais a PMA está conseguindo prender os infratores que se arriscam a praticar pesca predatória, sem que tenham conseguido capturar grande quantidade de pescado. Apenas em janeiro foram arbitradas multas de R$ 10,3 mil, contra R$ 10,9 mil no segundo e R$ 20,8 mil no primeiro.
Com relação aos petrechos proibidos destaca-se a quantidade de redes de pesca apreendidas. Até agora foi um total de 68 redes, medindo 3,4 mil metros, especialmente, no terceiro mês, quando houve em uma única apreensão de uma equipe de Três Lagoas.

Os números indicam que cada vez mais a PMA está conseguindo prender os infratores que se arriscam a praticar pesca predatória
"A bacia mais procurada para pesca é do Rio Paraguai. Temos que ter uma atenção em específica nessa área. Mas ao longo do tempo, várias questões fizeram com que houvesse uma depressão dos cardumes na bacia do Paraná. Consequentemente com todas essas medidas restritivas, houve a recuperação do cardume na bacia do Paraná", detalha.
A PMA espera manter a estratégia de fiscalização intensiva, para que haja sempre um grande número de pessoas que desrespeitam a lei presas no momento que iniciam a pescaria - ou seja, sem que tenham conseguido capturar grande quantidade de pescado
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