As parcerias entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde e as secretarias municipais de Saúde têm surtido excelente resultado em Mato Grosso do Sul nas ações de combate à pandemia de coronavírus. A avaliação é do secretário de Saúde Geraldo Resende que esteve nesta segunda-feira (4) participando da entrevista por telefone no programa Giro Estadual de Notícias, do Grupo Feitosa de Comunicação.
"Minha missão é evitar que a pandemia ceife vidas no Estado", destacou o secretário que salienta que "nós conseguimos graças a Deus e esforços do Governo, da SES em parceria com administradores municipais, prefeitos e prefeitas de MS medidas eficientes com a mesma linguagem científica e o recomendado pelas autoridades sanitárias".
Resende afirma ainda que o Estado está preparado para enfrentar a Covid-19 com estrutura. "Estamos trabalhando com muita devoção, com compromisso de construirmos números de eleitos de UTIs novos para que cada um dos sul tenha uma assistência adequada", adiantou o secretário.
Ele frisa que os avanços tanto na montagem de leitos de UTI como clínicos só foi possível graças ao atendimento a população ao apelo do isolamento no início da pandemia. " Conseguimos avançar possibilitando bom atendimento a nossa gente. Aqui eu rezo e peço da Deus para que a Covid não chegue com muita força. Aqui tivemos conquistas que incluem a participação da população que nos atendeu fez isolamento social", acrescentou.
Isolamento - "O fato das pessoas deixarem de fazer festas, ver os parentes, fez com que houvesse um retardo na chegada da doença um achatamento da curva de crescimento no Estado. Ou seja deu tempo para que nós montássemos uma rede de atendimento a saúde. Esta semana estamos indo a egião Norte onde nunca teve leitos de UTI para inaugurar uma ala com 10 novos leitos de UTI. Já fizemos isso em Paranaíba, Três Lagoas, Dourados, Campo Grande. Ou seja,avançamos muito em leitos", afirmou.
Resende lembra que nos próximos dias a capacidade de oferta de leitos de UTI em MS vai crescer mais 40%. "Estamos alertando a população para que fique em casa. A contaminação é muito grande. Não é apenas uma gripezinha. Ela mata sim a Covid . A doença é grave o vírus é ardiloso. Não quero que MS chegue a situação caótica de alguns estados brasileiro. Rezo, torço e luto há mais de 80 dias. Não tenho nem um minuto de descanso. E mesmo em casa à noite fico pensando para que possa fazer tudo que está a nossa mão, a pedido do governador para evitar a morte aqui. Mas existe uma parte da população que não atende e leva tudo na normalidade. Por isso as pessoas precisam participar desta guerra que travamos contra o coronavírus", finalizou.
A entrevista completa você confere no player.
