Incentivar a criança desde a mais tenra idade à pratica de atividades ao ar livre, fará dela um adulto mais saudável. Além disso poderá suscitar nos pequenos o gosto pela atividade física. As dicas são do fisioterapeuta e presidente da Crefito 13 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), Renato Nacer. Ele participou nesta terça-feira (28) do programa Giro Estadual de Notícias e alertou também sobre os problemas posturais que as mochilas muito pesadas podem trazer.
De acordo com Nacer diferente de anos anteriores, estudos apontam que "o vilão da história das mochilas não é bem o peso que a criança carrega, e sim a falta de exercício físico então esse é o principal ponto".
Ele explica que mesmo assim a escolha errada da mochila pode causar problemas graves, como compressão dos discos vertebrais, lesão das articulações da coluna, má postura, flexão dos ombros para frente, além de problemas circulatórios e desgastes articular precoce. Mas a orientação vai além do peso na mochila, pois há crianças ou adolescentes que reclamam devido as dores na região lombar após um tempo assistindo as aulas.
A recomendação de peso na mochila, segundo ele é que deve variar de 10 a 15% do peso corporal da criança. "Teoricamente a mochila não deveria passar de 15% do peso corporal da criança. Lembrando ainda que não é só peso mas a forma como a criança transporta a mochila. Algumas posturas são ruins,tipo usar a mochila sempre de um lado só ou alça muito solta, com mochila lá embaixo. Tudo isso faz diferença", alerta.
Movimente-se - "Nosso corpo foi preparado para movimentar então quanto mais movimento a gente faz, melhor .Com o movimento organizado sistemático a gente previne muitas funções como alterações posturais, desgaste precoce das articulações, etc. Então a recomendação é para que a criança não fique parada. Que faça uma atividade física", afirmou.
Ele lembra que a tecnologia trouxe grandes avanços, mas também mas também possibilitou que as pessoas fiquem mais paradas. "O exercício pode contribuir para melhora da saúde da população", frisou
O fisioterapeuta destaca que aumentou volume de crianças com problemas posturais, principalmente com o celular e a falta de atividade física. Mesmo assim a maior parte dos casos atendidos nos consultórios de fisioterapia são de fraturas ou lesões.
A entrevista completa você confere no player.
