Com a crescente procura de atividades pesqueiras no pós-pandemia há também uma preocupação com ações de fiscalização ambiental em todo o Estado. Para falar um pouco mais sobre o assunto o Programa Giro Estadual de Notícias recebe o Sub-comandante da Polícia Militar Ambiental, Cleiton Douglas da Silva.
“A gente termina criando uma expectativa tendo em vista que estamos saindo de uma pandemia [...] Imaginamos que neste ano de 2022 com o sentimento de voltar a ter uma vida normal teremos um movimento muito maior”, afirma.
A temporada de pesca 2022 está aberta desde o mês de março em Mato Grosso do Sul, porém ganha força agora no mês de abril por causa da semana santa, que de acordo com o subcomandante é de praxe que se tenha antes da sexta-feira santa muitos pescadores nos rios.
Considerando que ainda há muitos pescadores e turistas que tentam burlar as regras da pesca, a equipe vai reforçar o policiamento nos rios para coibir a quebra desses códigos, através da chamada ‘Operação Semana Santa’.
A ação em todo Estado dura até o dia 18 deste mês e contará com o auxílio de 300 militares das 25 subunidades da polícia militar ambiental que além de fiscalizar a pesca predatória também irão realizar outras fiscalizações ambientais com intuito de diminuir o número de autuações em comparação ao ano passado.
“No final da operação, com certeza, vamos ter outras ocorrências, seja de desmate, seja de poluição na beira dos rios. Mas pelo fato de estarmos em um período que se busca o peixe por conta da Páscoa, o foco da operação é os rios”, explica.
Orientações e Penalidades
Em 2021, 43 pessoas foram autuadas, um crescimento bem expressivo em relação a 2020 que contou com 11 ocorrências. Para 2022 a expectativa da equipe é que haja baixa nesses índices. “Conseguimos ver que há sim uma maior educação ambiental com relação ao pescador que está indo hoje para os nossos rios”.
Segundo o sub-comandante, o crime ambiental é especial, então, tem três responsabilizações, diferente do crime comum. “Na esfera penal com prisão, na administrativa com uma multa e a reparação do dano que você causou.”
Hoje o Estado tem uma das política de pesca mais restritiva do país e para Cleiton a atuação da Polícia Militar Ambiental que, sem dúvida alguma, é um modelo no país pela forma de atuar até por conta da nossa ligação com à proteção do Pantanal, faz com que sejamos um exemplo a se seguir.
Para finalizar, ele ainda orienta ao pescador a obtenção da Cartilha do Pescador que contém todas as informações para a pesca legal. A cartilha está disponível no site da Polícia Militar (www.pm.ms.gov.br)
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