Obesidade, anemia, diabetes, colesterol alto, hipertensão, insônia, artrite e transtornos alimentares são doenças que podem estar relacionadas a uma má alimentação nas primeiras fases da vida. A nutricionista do Sistema Hapvida, Adilla de Almeida deu orientações para os responsáveis, pais e mães a cuidarem muito da alimentação dos mais novos. A entrevista foi dada ao Giro Estadual de Notícias nesta terça-feira (28).
Os primeiros cuidados com a alimentação devem começar ainda na gestação com o consumo de alimentos e hábitos saudáveis por parte da família. A mãe é a principal responsável porque estará alimentando diretamente a criança ao longo dos nove meses. De acordo com Almeida, o período gestacional influi diretamente na vida do bebê até os três anos de idade.
Depois do nascimento, o bebê deve ser alimentado somente com o leite da mãe até os seis meses. Durante esse período, o leite contém todos os nutrientes necessários para que a criança se desenvolva de forma saudável. Vale destacar que nem água é necessário se a amamentação está acontecendo de forma correta, segundo a nutricionista. Após, ela destaca que deve fazer uma “introdução alimentar tranquila”.
A criança até os três anos de idade, em geral, aceita os alimentos que os responsáveis fornecem sem que haja contestações. Dos quatro anos em diante, começam os períodos de seletividade. Almeida recomenda que os responsáveis variem ao máximo a alimentação nesse primeiro período com comidas naturais e saudáveis. “Propor às crianças o fato de provar, de experimentar até os três. Porque é a partir daí que ela começa a fazer seletividade. Propor para as crianças desembalar menos e descascar mais.”
Festas Juninas - As comemorações de junho em geral são marcadas por fogueira e muitas comidas típicas como canjica, arroz doce, doces de amendoim, milho, entre outros. Ela destaca que o consumo de alimentos deve ser “na medida do equilíbrio para evitar de correr atrás do prejuízo”. Ela ressalta que o manuseio dos alimentos deve ser levado em conta.
Algumas ações como fazer jejum intermitente não é recomendado pela nutricionista. “Jejum de 24 horas é uma restrição severa com o objetivo de no dia seguinte você compensar. É uma balança desordenada. No dia anterior, você pode diminuir as porções das refeições e fracioná-las mais vezes”.
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