Com a exoneração do delegado Edson Ishikawa em abril deste ano, um novo nome foi selecionado para o cargo de delegado titular da Receita Federal no Brasil em Campo Grande. É importante destacar que o cargo de Delegado da Receita Federal no Brasil, é um cargo assumido diante de um processo seletivo interno. Para falar sobre o assunto e especificar as atividades da Receita Federal, o Giro Estadual de Notícias recebeu nesta manhã (13) o novo delegado titular da Receita Federal no Brasil, Clóvis Cintra Neto.
Segundo o novo delegado, ainda na fase de admissão para o cargo é necessária a apresentação de um plano de gestão para as mais diversas ações. “Uma ação se refere a uma equipe de procedimento de malha fiscal que atende toda a região de malha fiscal, que é formada pelo Centro-Oeste e o estado do Tocantins. Aqui em Campo Grande tem essa equipe que cuida da malha fiscal dos contribuinte de pessoa física, para essa equipe nós temos como desafio ter um atendimento em até três meses após o contribuinte ter apresentado os documentos necessários para a análise da declaração”, explicou.
A delegacia da Receita Federal tem uma jurisdição Estadual sobre os tributos internos, no caso dos municípios específicos eles possuem alfândegas, que ajudam a barrar o tráfico, nessas alfândegas estão posicionados delegados que podem agir na repressão desses crimes. “Nós sabemos que organizações criminosas tendem a se organizar da melhor forma para que consigam tirar um maior lucro, eles procuram primeiramente fazer uma logística de transporte, após isso, o que será transportado é um mero detalhe. O maior problema é desarticular a estrutura de funcionamento deles, dando um maior prejuízo financeiro, inviabilizando essas operações”, afirma.
O novo delegado titular da Receita Federal no Brasil, Clóvis Cintra Neto
Ainda de acordo com Neto, apreensões têm diferentes destinos de acordo com o tipo de mercadoria apreendida, ele pode ser destruído, incorporado a um órgão público, doado a uma instituição sem fim lucrativo ou até mesmo leiloado.
“Boa parte dos veículos dependendo do Estado de manutenção que eles se encontram são leiloados, outra parte bem razoável também é destinada aos órgãos públicos. O cigarro é completamente destruído, e muitos produtos para a proteção da marca, como bolsas, calçados e brinquedos também são destruídos”, explica.
Quando perguntado sobre os casos mais recorrentes no estado as pessoas interpostas, os famosos laranjas, estão na frente, porém o delegado explicou que em Campo Grande não existe uma equipe de fiscalização para pessoa jurídica, isso fica a cargo da delegacia de Goiânia, e quando o ramo é o agronegócio fica a cargo da equipe de Anapolis.
“No novo regimento interno da Receita Federal, as fiscalizações foram regionalizadas e ficaram responsáveis por uma determinada delegacia, aqui na Capital temos apenas a responsabilidade pela malha fina e internamente pela gestão e licitação e compras”, finaliza.
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