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SAÚDE

Neurologista destaca a importância de uma boa noite de sono e riscos de se dormir mal

15 fevereiro 2023 - 15h00 Por Iury de Oliveira

Uma pesquisa feita pela Persono, com a consultoria da Unimark/Longo revela que 62% dos brasileiros afirmam dormir bem, mas não conseguem explicar o motivo. Isso revela uma falsa percepção sobre a qualidade do sono no Brasil. O Giro Estadual de Notícias de quarta-feira (15) recebeu o neurologista Marcílio Delmondes que falou sobre insônia, distúrbios do sono, perfil de pessoa entre outros temas.

O especialista começa esclarecendo que o tempo ideal de sono recomendado é no mínimo 7 a 8 horas e no máximo 10 horas, mas esse número pode variar conforme a idade. Crianças e adolescentes normalmente precisam de mais tempo, de 9 a 10 horas enquanto idosos acabam tendo um encurtamento do sono chegando a dormir de 6 a 7 horas.

De acordo com o Delmondes, dormir mais que 10 horas por noite pode significar que o sono não é de qualidade, podendo ser depressão, hipertireoidismo, síndrome de apneia do sono, narcolepcia, entre outras causas.  “O fato de ter uma redução no tempo total de sono vai alterar principalmente as funções cognitivas e psicológicas, pois parte premissa é que o sono é o período que você vai recuperar o desgaste do dia anterior e armazenar energia para o dia seguinte bem como a consolidação da memória. A partir do momento que você tem uma redução ou piora da qualidade do sono, isso leva a alterações de humor, alteração de memória e das capacidades de atenção e concentração e consequentemente sonolência diurna com risco de acidentes. E o fato da pessoa dormir menos acelera o processo de envelhecimento, leva a alterações da imunidade então tem uma série de consquências. De imediato já se observa alteração de humor, memória e queda na capacidade de raciocínio e no longo prazo alterações fisiológica como pressão arterial, alterações metabólicas como pré-diabetes e diabetes, arritmia cardíaca”, detalha.


Marcílio Delmondes 

O profissional esclarece que problemas como depressão, ansiedade e má higiene do sono colaboram para prejudicar o sono noturno com fragmentação do sono, dificuldade para dormir ou antecipação do despertar. Em casos relacionados a depressão e ansiedade a recomendação é buscar tratamento. Quanto a questão da higiene do sono o do sono, o doutor  recomenda a mudança de alguns hábitos ruins. “Tomar estimulantes em horário inadequado, atividade física a noite e tomar cafeinados a terde e noite, tudo isso prejudica o sono. O fato de você fazer dessa higiene do sono vai melhorar a qualidade do sono ao longo da noite”, enfatiza.

O especialista elencou algumas dicas para ajudar a elevar a qualidade do sono e evitar a insônia:

-Manter o quarto sem televisão, celular, computador, livros ou revistas.

-Não levar comida para a cama.

-Temperatura agradável e usar roupa leve e ambiente totalmente escuro

-Toma banho e jante pelo menos duas horas antes de antes de dormir

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