O presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de MS (Cosems/MS), Rogério Leite, deu entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta quarta-feira (16). Ele alertou sobre a importância de quem se vacinou em 2021 contra a gripe, mesmo que no final do ano, deve tomar a nova dose na campanha que começará em abril. Além disso, fez um balanço acerca da covid-19 em MS e da nova variante Deltacron.
Em 2021, a vacinação contra o coronavírus e os vírus da gripe como o H1N1 atingiram os objetivos colocados pelos órgãos de saúde. Rogério ressaltou que realizar as duas imunizações contra as doenças respiratórias em conjunto facilitou a abrangência. “O balanço foi muito positivo da vacinação, muito porque foi efetuada em conjunto a vacinação contra covid-19”. Todas as doses das vacinas contra gripe enviadas aos 79 municípios segundo o presidente do Cosems/MS foram aplicadas.
Para o ano de 2022, o Ministério da Saúde informou que a campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril com a distribuição de 80 milhões de doses. A meta segundo a pasta é imunizar cerca de 75 milhões de brasileiros. Serão duas etapas, a primeira para idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde do dia 4 de abril a 2 de maio. A segunda etapa começa dia 3 de maio e vai até 3 de junho para professores, indígenas, gestantes, crianças de três meses a cinco anos, entre outros.
Rogério informou que a nova vacina a ser aplicada a partir do mês que vem contou com um novo estudo fundamentado na variante H3N2, que causou surtos no final de 2021 e começo de 2022. “Todo o estudo para elaboração desta nova dose foi feito na variante que circulou em todo o país no ano de 2021. Por isso que inicia agora em abril mediante a identificação do subtipo de vírus que circulou na região”. Vale a ênfase que a nova vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e a gripe tipo B.
O presidente do Conselho pediu para que a população tenha consciência e quando chegar a vez de se vacinar, procure as unidades de saúde. ““Esperamos contar com a consciência da população. Não é porque tomou a dose contra gripe em novembro que está seguro. São duas vacinas diferentes que vão garantir a possibilidade de uma segurança maior da sua imunidade.”
Rogério Leite fez um panorama em relação à pandemia de covid-19 e comentou sobre o possível rebaixamento do cenário de coronavírus para endemia. “Temos que conviver com a covid-19 como convivemos com outras doenças. Estamos repassando dados ao sistema do Ministério da Saúde para que haja o teor da infecção que está tendo nos municípios.”
O médico também comentou sobre as informações que a Saúde tem em relação a nova variante do coronavírus, Deltacron (uma ‘fusão’ da variante Delta com a Ômicron) que tem dois casos confirmados no país. “A pandemia tem dois anos e nós ainda estamos conhecendo a doença, não sabemos a transmissibilidade da nova variante e também como evolui a gravidade dos casos clínicos. O que sabemos é que não tem uma transmissão alta como a Omicron e nem uma gravidade como a Delta”.
Rogério falou que o caminho para seguirmos é o de não parar a testagem, não parar a imunização e continuar evitando locais de aglomeração. Por fim, disse para que haja o bom senso em relação ao uso de máscaras (facultativo em algumas cidades do Estado), porque a medida se tornou uma prevenção individual.
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