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SAÚDE

Mudança de comportamento na pandemia afetou exames preventivos para o câncer

20 agosto 2021 - 10h00 Por Geliel Oliveira

Em plena pandemia a mudança de comportamento está sendo profunda, o que pode acarretar em problemas de saúde, como o sedentarismo e a baixa qualidade do sono, mas o que preocupa os especialistas é a adesão mínima aos exames preventivos, e para debater mais esse assunto o Giro Estadual de Notícias, recebeu na manhã desta sexta-feira (20), a médica do Instituto do Aparelho Digestivo, Dra. Vanessa Puccinelli Dotti.

Segundo Vanessa, estudos têm mostrado que as pessoas têm chegado até seus médicos diagnosticando lesões e câncer em um estágio muito mais avançado, o que impacta no tratamento, “Pacientes com doenças crônicas que necessitam um acompanhamento mais precoce, deixaram de ir a seus médicos. O que foi feito em inúmeros lugares para continuar o acompanhamento dos pacientes foi a adequar os locais para que a gente tivesse um atendimento seguro”.

Somente no passado o câncer de intestino foi o segundo mais prevalente tanto em homens quanto mulheres. No Brasil o primeiro foi o câncer de mama, o segundo o câncer de intestino, ultrapassando na mulher o câncer de útero e ultrapassando no homem o câncer de pulmão.

“A gente sabia que o câncer de intestino começa na sua grande maioria, através de uma lesão benigna que vai crescendo, vai se multiplicando e vai se transformando. A finalidade do exame preventivo é justamente detectar lesão na fase em que ela ainda não evoluiu, e propiciar o tratamento durante o próprio exame que seria a colonoscopia”, ressalta a especialista.

Para os exames preventivos a médica afirma ser necessário fazer a partir dos 45 anos a colonoscopia, independente do histórico familiar de câncer de intestino ou mesmo sem ter queixas. “A colonoscopia é como uma endoscopia, é um exame que a gente vai olhar por dentro do intestino grosso, só que ela é feita pelo ânus. Em geral quando a pessoa tem algum sintoma ela já não tem uma doença inicial, ela tem uma doença mais avançada que vai requerer um tratamento diferente, mas os sintomas são dor abdominal, cólica abdominal, sangramento nas fezes ou mesmo sangue oculto nas fezes, perda de peso alternância do ritmo intestinal”.

Porém com o maior controle vacinal, as expectativas dos especialistas são mais positivas, dessa forma pacientes podem voltar a fazer seus exames de rotina sem preocupações, “Graças a Deus a gente já tem observado que as pessoas grande parte delas já têm retornado aos consultórios, o que é importante, eu volto a frisar que você escolha o médico e com quem você vai se tratar, que você observe se a instituição oferece todos os cuidados e pratique as ações para evitar a contaminação pelo coronavírus. E mais uma vez se falo façam encarecidamente o seu controle”, finaliza a doutora.

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