Um movimento popular para discutir, fiscalizar e exigir da empresa operadora e de autoridades que os preços das contas de energia elétrica sejam justos. Esse é o objetivo do movimento "Energia Cara, Não!"
E o coordenador do movimento, Venício Leite, em entrevista ao programa Giro Estadual de Notícias na manhã (11) afirmou que “até o momento não há nenhuma resposta a respeito da CPI instalada pela Assembleia Legislativa e nem a respeito do abaixo-assinado entregue em Brasília”. Para ele, o problema maior com os preços praticados pela Energisa começou no início do ano de 2019, com a mudança dos relógios de medição analógicos para digitais. “Essa mudança desses medidores provocaram um aumento de consumo em todos os relógios dos consumidores, com raríssimas exceções. Falo de um aumento de até 1000%. E o movimento começou daí, da insatisfação das pessoas”, pontuou.
Venício Leite também afirmou durante a entrevista que a Energisa, estranhamente, consegue aumentos da tarifa junto à Agência Nacional de Energia Elétrica, Anel. “Por exemplo, um ano na revisão tarifária eles conseguiram um aumento de 24,42%, e como se não bastante esse aumento na revisão, ainda conseguiram um aumento de 9,87% de aumento de tarifa, e nesse período, segundo o IBGE, a inflação foi de 2,95%. Então, não bastava apenas as dúvidas nos medidores novos instalados, havia também a discrepância nos reajustes que a Energisa conseguia junto à Anel”, explicou.
O programa Giro Estadual de Notícias, com os jornalistas Carlos Ferreira e Rogério Alexandre Zanetti é transmitido simultaneamente para as rádios FM Marabá, de Maracaju; Band FM de Paranhos; Serrana FM de Inocência; Serra FM de Rio Verde; Band FM de Fátima do Sul de Grande Dourados e Serrana FM de Nioaque, pelo Grupo Feitosa de Comunicação.
Confira a entrevista na íntegra no player.
