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ELEIÇÕES 2022

Marun descarta Congresso Nacional, mas se for necessário, entra na 'briga' pelo Senado

6 julho 2022 - 15h30 Por Carlos Ferreira

Conhecido pela sua autenticidade, o ex-ministro de Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), descartou em entrevista nesta quarta-feira (6) ao programa Giro Estadual de Notícias, a sua entrada na disputa para deputado federal, mas que se for necessário, pode concorrer ao Senado por Mato Grosso do Sul.

“Eu não vou concorrer ao cargo de deputado federal. Todas as pesquisas que saíram me colocam em uma boa posição e isso me alegra, mas a verdade é que eu já fui, e por isso cumpri o meu papel nesse segmento. Agora se tratando de Senado, eu coloquei o meu nome a disposição do partido, caso tenha um contexto em que ajude a vitória do André”, explicou.

Para Marun, o ideal é buscar um tipo de composição que ajude a candidatura de André. “Já fui muito longe na política, não tenho vaidades. Vou concorrer ao Senado se isso contribuir para a vitória de André Puccinelli em Mato Grosso do Sul. Não tenho medo de eleição”, detalhou.

Atualmente os pré-candidatos ao Senado por MS são: Adonis Marcos (PSOL), Juiz Odilon (PSD), Henrique Medeiros (PV), Sérgio Harfouche (Avante), Tereza Cristina (PP) e Tiago Botelho (PT).

Em 2018, Marun não disputou a reeleição para ficar no cargo da Secretaria de Governo até o final do mandato do presidente Michel Temer. Ele destaca que a decisão foi bem acertada e que não se arrependeu do ato. “Em nenhum momento me arrependi da decisão. Quando chegou março, as pesquisas em MS me colocavam em primeiro para deputado federal. Eu havia firmado um compromisso com o Temer de continuar na função até o fim do governo, e eu tenho palavra. Eu fiz parte de um governo que tem amplo reconhecimento, fomos vitimas de uma perseguição nojenta que atrapalhou mais o Brasil do que o Governo”, afirma.

Sobre ter a sua imagem associada a Temer, Marun afirma que não teme que isso possa respingar em sua vida política. Em uma pesquisa divulgada pelo Datafolha em abril de 2018, apontava que o ex-presidente deixou o governo com uma impopularidade acima do esperado. De acordo com o Instituto, 82% dos brasileiros consideraram a gestão de Michel Temer como ruim ou péssima, contra 70% na última amostra, divulgada em abril. Com o resultado, o emedebista bate seu próprio recorde de impopularidade e se torna o presidente mais rejeitado desde a redemocratização do país.

“Ao contrário, essa lealdade que eu demonstrei nos momentos de dificuldades mostrou o meu caráter. Quando o André foi injustiçado e preso, eu fui como ministro visitar na Segurança Máxima. Quando o Temer sofreu as principais perseguições, eu também estava ao lado. Eu diria que essa lealdade é um fator positivo, justo em um momento em que a palavra na política está tão banal”, ressalta.

Situação em 2018 – Em 2018 devido a prisão de André Puccinelli, o presidente regional da sigla entrou na disputa para concorrer ao cargo de governador do Estado.  A decisão foi logo após a desistência em cima da hora da senadora Simone Tebet. Para o ex-ministro, a decisão pegou mal e tem reflexos até hoje.

“Não pegou bem. E também, vamos ser francos, o fato de Eduardo Rocha [marido de Simone] se aliar ao Riedel não pegou bem também. Tem conseqüências aquele processo até hoje. O Mochi ficou sem mandato... Aquela eleição nos levaram ‘na mão grande’. Ora, aquela prisão é absurda e quem diz isso não sou eu, é a Justiça brasileira. Nós, políticos, podemos dizer sem medo de errar, que esse membro do Judiciário interferiu indevidamente no processo eleitoral de Mato Grosso do Sul. Quem deve escolher a eleição não é juiz, e sim o povo votando”, afirma.

Sintonize o Giro Estadual de Notícias, segunda a sexta, das 07h30 às 08h30, pelo acritica.net e para as seguintes rádios de MS:

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