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ELEIÇÕES 2022

Marquinhos Trad diz que se preparou e está pronto para governar MS

31 agosto 2022 - 11h45 Por Da Redação

O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, candidato a governador pelo PSD nas eleições deste ano, concedeu entrevista na quarta-feira (31) ao jornalista Carlos Ferreira no programa Giro Estadual de Notícias, do Grupo Feitosa de Comunicação, e tratou de diversos assuntos, tais como sua gestão à frente da Prefeitura, medidas tomadas durante a pandemia da Covid-19, a agricultura familiar, os programas de assistência social e combate à pobreza. "A minha pré-campanha serviu como uma grande oportunidade para aumentar o tempo de conversa com as pessoas. E, sobretudo, saber delas as necessidades de cada município. Nada melhor que o próprio morador da cidade para a gente entender e conhecer de fato os problemas da sua localidade", disse.

Segundo Marquinhos Trad, durante as caminhadas por quase todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, visitou o comércio, os vendedores ambulantes e conversou com os representantes das indústrias, das associações e das entidades para elaborar o seu programa de governo. "Um programa de governo que foi elogiado pelos estudiosos da política logo após a apresentação dele ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul)", assegurou, completando que está preparado para a missão de governar o Estado. "Para buscar uma missão na sua vida, você tem de estar preparado e, além de estar preparado, você tem de aguardar a oportunidade e, depois, você tem que agir", ressaltou.

O ex-prefeito ressalta que saiu da sua zona de conforto para disputar o Governo do Estado por acreditar na própria capacidade e confiar na vitória. "Eu me preparei e estou pronto para dar a Mato Grosso do Sul o governo mais incrível que esse povo já teve, sem corrupção. Um governo que olha para as pessoas, um governo que cuida do ser-humano, um governo que cada vez mais inclui e não exclui pessoas. Eu ouvi certa feita de uma autoridade maior de que política é feita para quem gosta do grupo deles. Não, definitivamente e absolutamente, não", reforçou.

Para Marquinhos Trad, a política deve ser feita para quem gosta das pessoas. "De pessoas da cor diferente da nossa, de pessoas de um credo religioso diferente do nosso e para pessoas de etnias diferentes. Aqui, quero falar do povo originário que foi taxado de 'traficante' por um concorrente meu nessas eleições. O povo originário é trabalhador, mas só é lembrado por eles em véspera de eleição. Durante o mandato, eles lembram deles com as balas de borracha e, muitas vezes, com derramamento de sangue", pontuou.

"É necessária uma mudança, um ponto final, pois Mato Grosso do Sul busca alguém no governo que seja parecido com o seu povo e, não, alguém de nariz empinado", pontuou Marquinhos Trad.

Denúncias - A respeito do questionamento de que as denúncias de assédio sexual feitas contra ele atrapalhariam sua eleição, Marquinhos Trad disse que, primeiro, não acredita que essas pessoas não vão mais votar nele por conta disso. "Até porque, logo, logo, tudo isso vai ser desconstruído ainda em fase preliminar. Isso não é coisa de Polícia, isso foi coisa da Política desse grupo antigo, desse grupo da velha política. Eles sempre agiram assim, agora, uma coisa eu falo, nunca fui réu na minha vida e nem vou ser porque essas acusações não são coisa de Polícia, são da Política e da Política deles mesmo", assegurou, referindo-se ao atual Governo do Estado.

O ex-prefeito acrescenta que as denúncias partiram das pessoas que comandam o Governo do Estado há mais de 16 anos. "Deles que, se teclar no STJ (Superior Tribunal de Justiça), você verá o nome deles com mais de 60 processos por corrupção. Se você somar as penas, ultrapassam 900 anos de prisão. O outro todos nós conhecemos, fez um estágio recentemente em um espaço muito diminuto e, depois que saiu, estava com artefatos na canela, não tem moral. Quer conversar sobre corrupção, traga os dois aqui na rádio e, aí, nós vamos ver quem é quem em Mato Grosso do Sul. Eu sou ficha limpa, apresentei minha certidão de antecedentes criminais no TRE-MS, agora pede para eles mostrarem a deles", afirmou.

Ainda sobre o questionamento de que eleitores não votariam nele devido a essas denúncias, Trad disse que inocência você só prova depois que formalmente se tenha uma acusação. "Não tenho nenhuma acusação contra a minha pessoa, não existe ação contra o Marquinhos Trad. Existem acusações contra eles, então, com certeza, os nomes desses outros candidatos já estão riscados das agendas desses eleitores. E digo mais, a minha vinculação com o eleitor nunca foi traída", garantiu.

O candidato ao governo Marquinhos Trad
O candidato ao governo Marquinhos Trad

Ele reforçou que nunca cometeu um crime. "Quando se fala do vínculo administrativo, o eleitor já respondeu por sete vezes quando coloquei meu nome na disputa eleitoral e, nas sete vezes, ele me deu um mandato, e, nas sete vezes, eu saí sem receber um oficial de Justiça no meu gabinete, e, nas sete vezes, que completam 25 anos ininterruptos, nunca tive uma conta reprovada, eu nunca tive uma conta rejeitada. A Polícia Federal nunca entrou dentro do meu apartamento, nunca revirou as gavetas da minha esposa. A Polícia Federal não me acordou de madrugada. Eu sou ficha limpa, eu sou vida limpa administrativamente", afirmou.

Pandemia  - Com relação à pandemia da Covid-19, o ex-prefeito lembrou que foi o Governo do Estado quem mandou fechar o comércio e foi ele quem mandou reabrir. "Aliás, quando eles decidiram fechar o comércio, mandaram uma mensagem pelo WhatsApp porque tinham sumido de Campo Grande. Eu fazia lives todos os dias e ia aos programas de entrevistas na TV constantemente, mas ninguém via o pessoal do Governo do Estado. No dia 12 de junho de 2020, o Governo determinou o fechamento do comércio de Campo Grande, mas, nós abrimos", garantiu.

Além disso, conforme Marquinhos Trad, foi ele quem fez o papel do Estado em Campo Grande, o qual deveria ter sido copiado e levado como exemplo para os municípios do interior. "A cada 100 leitos nossos aqui na Capital, 32 eram ocupados por pessoas do interior. Se for analisar a vacinação contra a Covid-19, 42% dos carros que entravam nos drive thru tinham placas de cidades do interior. Eu fico muito feliz de ter ajudado os meus irmãos do interior, pois já era um prenúncio do que Deus estava preparando para mim", afirmou.

Ele ainda fez questão de agradecer os recursos enviados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) para combater a pandemia. "Eu agradeço a consideração e humanidade com Mato Grosso do Sul, pois me ajudou muito durante a pandemia, nós prestamos contas dos valores e basta consultar o site para ver que recebi nota 10 na prestação de contas, enquanto outros viraram réus por ter superfaturado cestas básicas. Poxa vida! Desviar e comprar cesta básica superfaturada na pandemia? Isso é para acabar, né? Cada um tem a sua consciência, mas foi durante a pandemia", ressaltou.

Principal desafio - Questionado sobre qual seria o principal desafio à frente do Governo do Estado, Trad declarou que é corrigir os erros que levaram 1,2 milhão de sul-mato-grossenses à pobreza. "Nunca teve isso em Mato Grosso do Sul, somos um Estado rico, é o 6º maior Estado de extensão territorial do Brasil, somos um Estado acolhedor, de gente educada, carinhosa e não pode receber o tratamento que vem recebendo. Há necessidade de otimizar os impostos, dinheiro tem, é só não superfaturar medicamentos, é só não superfaturar cestas básicas. Aí será possível verificar que esse dinheiro que virará processo na Justiça daqui a alguns anos supriria a fome e salvaria muitas crianças até mesmo de falta de comida", garantiu.

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