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POLÍTICA

Leis do País devem acompanhar as vontades do povo

13 novembro 2019 - 12h08 Por Carlos Ferreira

Prestes a ser votada, a Proposta de Emenda Constitucional 410/18 seria a saída contra a impunidade. É o que defendem as lideranças políticas entre eles o partido NOVO, que se juntou com a população na Avenida Afonso Pena, em frente ao Ministério Público Federal (MPF), no último sábado, 9.

Para o empreendedor ligado ao partido, Maurício Correa, é fundamental levantar a esta bandeira para um País que nem o Brasil. “Essa questão do Supremo, eles revisaram e derrubaram a prisão em segunda instância e não foi uma decisão unânime. Mas o recado que vem das ruas é muito claro: justiça e fim da impunidade”, diz.

Inscrito no processo seletivo de vereadores do partido NOVO, o empreendedor Maurício Corrêa concede uma entrevista ao programa "Giro Estadual de Notícias"

No texto, a medida modifica o texto constitucional, permitindo que condenados em segunda instância possam ser presos antes que todo processo se encerre. Já os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, tiveram outro entendimento, e decisão permitiu que a prisão ocorresse apenas após o trânsito em julgado. A determinação beneficiou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), solto um dia após a decisão.

“Eu pessoalmente acho que o clamor popular deve ser ouvido. A lei de um País deve acompanhar a vontade do povo. Caso não existir esse acompanhamento não tem lógica nenhuma”, afirma.

Maurício acredita que atitudes como está só deixa o Brasil abaixo de países desenvolvidos e que após um ato infratário a punição deve ser algo de imediato.

“O que não pode acontecer é de pessoas que cometeram crime forem presas 10, 12, 15 anos depois. Você deve dar a chance da defesa com as duas instâncias no máximo, porém com o individuo encarcerado”, diz.

Inscrito no processo seletivo de vereadores do partido NOVO para as próximas eleições municipais, o empreendedor Maurício Correa explica o diferencial do partido.

“O partido recebe uma verba pública, mas não usa. Fizemos um projeto que recomendava fazer a devolução desse fundo. Infelizmente o projeto não foi aprovado, mas não desistimos e vamos apresentar novamente e isso é mais que falar, é fazer”, finaliza.