As sextas-feiras 13 sempre trazem uma mística que várias pessoas têm. ‘Não posso ver gato preto, olhar para o espelho, passar debaixo de escada, e tenho que evitar todas as referências ao 13”. Entre tantas outras, há a alusão ao terror por conta dos filmes, livros, séries, entre outros. Hoje, para dar um tempero a mais no dia, o jornalista e escritor Alex Mendes lança seu segundo livro sobre terror - A Lei dos Mortos. Para trazer mais detalhes, ele deu entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta sexta-feira (13).
O lançamento de hoje é a segunda obra do autor, a primeira foi o Cinevil (2020). A Lei dos Mortos é uma “obra bem tensa", como classifica Alex. O enredo, conta o jornalista, é de “um casal que vai para uma tarde romântica em uma cachoeira. Ao chegar lá, são surpreendidos por um grupo violento. Eles acabam sendo assassinados e vão para um lugar que chamei de limbo”. Apesar de citar o limbo, ele faz questão de ressaltar que suas obras não têm menção a religião.
Na sinopse antecipada por Alex, ele completa o início do roteiro. “Lá eles precisam se desapegar da vida terrena, da vida terrestre. Eles têm que esquecer tudo, dos pais, do amor entre eles. É uma coisa muito difícil. É isso ou fica ali no limbo. Fernando, o noivo, acaba sendo cooptado pela ‘Lei dos Mortos’, uma liga de espíritos que não aceitam o perdão. Acham que a pessoa que o levou à morte precisa sofrer da mesma maneira. Aí, começa uma história de vingança”.
Toda essa influência e pensamento de ser um escritor de livros de terror começa na infância de Alex. “Meu pai ao invés de contar histórias de contos de fadas, ele contava histórias de assombrações. Isso criou um fascínio justamente pelo desenvolvimento da imaginação”. Mesmo trabalhando com a fascinação, ele não se preocupa em influenciar negativamente alguém. “Você está seguro porque eles não existem. O que me preocupa mais é o fascínio das pessoas por serial killers.
O imaginar é muito presente em sua obra que traz um terror psicológico internalizado nas linhas e capítulos. Alex na entrevista criticou as séries por trazerem os personagens prontos, sem que o receptor imagine.
Uma certa ironia é que a ideia para a obra veio em uma caminhada calma pelo sábado de manhã. Muito diferente de um terror de sexta-feira à noite. Ele não queria trabalhar com o clichê de casa mal-assombrada, mas sim usando esse recurso misturado com vingança. “Eu gosto muito de filmes de casa mal-assombrada. Mas quase todas elas vêem o fantasma que quer expulsar os moradores da casa porque querem ficar ali. Fazendo uma caminhada sábado de manhã veio toda a história que envolve uma casa mal-assombrada, mas não tem a ver com o outro querer expulsar e sim porque tem toda uma história de vingança por trás.”
Por fim, ele comentou de sua outra obra, o Cinevil, e ressaltou que são textos completamente diferentes. Cada um foi escrito em três meses, o que é um curto período se comparado com outras produções. O livro de 2020 traz o seguinte enredo: “Cinevil fala muito da maldade humana. O Lucífer já não sente prazer em espalhar a maldade porque o ser humano ficou tão bom nisso. Aí acontece uma situação que ele descobre que o prazer e o medo estando juntos lhe dá prazer. Então, ele cria um cinema, onde as pessoas vão assistir filmes pornográficos, só que elas são envolvidas de tal maneira e acabam sendo mortas pelo pior medo”.
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