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ASSISTÊNCIA

Instituição que cuida de pacientes com doenças renais precisa de ajuda para se manter

8 janeiro 2020 - 11h20 Por Da Redação

A insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo. Calcula-se que a doença renal crônica atinja 10% da população mundial, comprometendo a saúde de pessoas de todas as idades, mas principalmente dos idosos. A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos, sendo que metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença.

Em Campo Grande, a Associação dos Doentes Renais Crônicos e Transplantados de MS, mais conhecida como RECROMASUL atende, há 28 anos, pessoas com doenças renais crônicas transplantados e que seus familiares se encontram com perfil de situação de vulnerabilidade e risco social.

A presidente da ONG, Crisley Aparecida, explica em entrevista ao programa "Giro Estadual de Notícias" desta quarta-feira (8), que a casa atende cerca as 150 pessoas que são atendidas, fazem a hemodiálise e que precisam de assistência constante. "Só o transplante resolve, mas sabemos que isso é uma cura temporária. Muitas pessoas ficam de 10, 15, 20 anos, já outros ficam apenas 2 anos. Vai realmente de cada um", afirma.

A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal; ou crônica, quando a perda é lenta, progressiva e irreversível. A maioria das pessoas não apresentam sintomas graves até que a insuficiência renal esteja avançada. Porém, alguns sinais como falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaços nas pernas e tornozelos, aumento da pressão arterial, inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã, pele seca e irritada, alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa podem ser considerados sinais de alerta.

A associação, que não tem sede própria e sobrevive de doações, gasta uma média de R$ 7 mil por mês com gastos de água, luz, telefone, alimentação e etc. Crisley explica que um dos meios de manter a ONG de pé, é realizado rifas, festas beneficentes dentre outros.

"Precisamos da ajuda das pessoas para que a nossa insituição continue firme ajudando e dando suporte não só para as pessoas com doenças crônicas, mas também as famílias desses pacientes", finaliza.

A Recromassul fica localizado na R. Amazonas, 359 - São Francisco. O telefone para saber mais é: (67) 3325-5507