Dia 28 é comemorado o Dia Mundial do Combate a Raiva. Essa doença é causada por um vírus que infecta animais domésticos e selvagens, e se transmite às pessoas através da saliva, mordida ou arranhões. Para falar sobre esse e outros assuntos, o Giro Estadual de Notícias recebeu na manhã desta quarta-feira (27), a Gerente Estadual de Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Camile Silva, que reforçou a importância da vacinação.
Apesar da conscientização sobre o tema, ainda há pessoas que acreditam que a raiva afeta somente os animais. “A raiva é uma zoonose, que é uma doença transmitida do animal para o homem ou do homem para o animal. Para que o ser humano se contamine, é necessário haver um animal infectado, esse pode ser qualquer mamífero, cães, gatos, morcegos, bovinos”, detalha a profissional.
A raiva é uma doença altamente letal. “Poucas pessoas no mundo sobreviveram a essa doença, e aquelas que sobreviveram carregam sequelas graves”, ressalta.
Camile Silva detalha sobre a doença que afeta animais domésticos, silvestres e humanos
Camile pontua que a melhor prevenção é a vacinação dos animais domésticos. “É muito importante a prevenção das doenças, dentre elas, a vacinação de cães e gatos, que são os animais que têm mais contato com os seres humanos”.
Sintomas da doença - É possível identificar as doenças a partir dos sintomas iniciais. “A raiva causa sintomas neurológicos, o cão ou o gato vai apresentar sintomas anormais como salivação excessiva, o animal fica inquieto e agressivo, todos esses são sinais sugestivos de raiva”, explica.
A gerente estadual de zoonose detalha a cobertura vacinal contra a doença em Mato Grosso do Sul. “Nós distribuímos mais 500 mil doses de vacina desde o início de agosto. A campanha de vacinação deve se estender no interior do Estado, devido aos lugares de difícil acesso, em geral já foram realizados dia D para vacinação, a expectativa é que tenha pelo menos 80% de cobertura vacinal no Estado”.
A vacina é distribuída gratuitamente para a população. Conforme a profissional, o último caso humano contaminado em Mato Grosso do Sul foi em 2015, em Corumbá. “Foi um caso de óbito, depois dessa vítima, não foi registrado nenhum outro caso em humanos no Estado”.
Outro alerta da SES é envolvendo animais de produção, como bovinos, equino e caprinos. “No caso dos animais de produção, a principal via de transmissão é o contato com a salina do animal, por vezes o trabalhador rural passa a mão na boca contaminado e por ter alguma perfuração ou machucado, pode acabar infectado”.
Segundo a secretaria, mais de 50 animais de produção infectados foram notificados em 2023.
Serviço - Em caso de suspeita da doença, o tutor pode entrar em contato através do (67) 3318-1847. Ou procurar a Secretaria de Estado de Saúde do seu próprio município, ou veterinários nas clínicas.
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