Doenças erradicadas no Brasil, como sarampo e pólio, voltam a ser motivo de preocupação entre a população, autoridades sanitárias e profissionais de saúde. A imigração de venezuelanos no País é um dos grandes propiciadores para o aumento da doença, que ainda enfrenta um baixo número de vacinação.
Segundo a infectologista e pediatra, Yvone Maia Brustoloni, é importante que as mães levem as crianças para se vacinar e não considerem boatos e lendas a respeito de vacinas. “A vacina da gripe pode ter alguns efeitos colaterais como febre, dor no corpo, e as pessoas acham que isso é uma gripe, mas não é. As pessoas deixam de se vacinar e com o inverno chegando os casos vão aumentar. Os que podiam ter uma proteção estão com a cobertura indesejada”, avalia.
Apesar de ter os mesmos sintomas, resfriado e a gripe não são as mesmas coisas. Os sintomas do resfriado são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve.
Já a gripe começa com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.
A médica alerta também sobre doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, que de acordo com o Ministério da Saúde teve um aumento de 28,5% na taxa de detecção em gestantes, em comparação ao ano de 2016. “Era uma doença que estava muito controlada e que voltou com tudo nos últimos anos, e por ser uma doença sexualmente transmissível é de fácil difusão. A orientação é de se prevenir com preservativos e buscar muitas informações sobre a doença”, diz.