Giselle Marques é advogada e foi 1ª suplente na candidatura de Zeca do PT em 2018 ao senado. Agora, é candidata ao cargo de governadora de Mato Grosso do Sul com Abilio Vaneli (PT). Ela falou sobre os motivos de confirmar a candidatura ao cargo, os objetivos se eleita, analisou o cenário das pesquisas eleitorais e afirmou que acredita no fortalecimento da campanha até o dia 2 de outubro.
A chapa do PT está completa para as eleições de 2022 com deputados estaduais, federais, o candidato ao Senado Tiago Botelho, Giselle e o ex-presidente Lula para a República. A advogada desde que foi escolhida como pré-candidata ainda no primeiro semestre disse que vai cumprir a missão com “unhas e dentes”.
Até o momento, Giselle não é muito conhecida pelos sul-mato-grossense e isso se reflete nas pesquisas de intenção de voto. “A campanha oficialmente começou agora na terça-feira. Então, eu acredito que as pesquisas neste momento não refletem ainda o que vai acontecer. Eu tenho muita expectativa”.
Ela informou que na reunião com o Diretório Nacional do PT houve a previsão que o candidato a presidente, Lula, venha a Mato Grosso do Sul no meio de setembro. “Depois que o Lula vier aqui, a minha candidatura vai dar um ‘boom’. O Lula dever vir aqui em torno do dia 15 de setembro. Eu acredito que nossa candidatura vai se fortalecer”, disse a candidata em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta terça-feira (23).
Candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo de MS deu entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta terça
Enquanto não vem, Giselle ressaltou o apoio da militância petista nas reuniões feitas pelo Diretório Estadual desde a pré-campanha. A advogada cita que elas são menos numerosas que as dos concorrentes, mas que o apoio é “verdadeiro”. “Estamos tendo uma empolgação grande da militância de esquerda por ter uma candidatura viável como é a minha. Eu vejo que muitas pessoas não sabem que o PT tem uma candidatura e muitas não me conhecem”.
Para sua eleição, ela retoma o cenário de 2018 quando Humberto Amaducci foi o representante do PT e teve mais 10% dos votos válidos. Com os votos da direita, segundo ela, divididos, a esquerda pode conseguir triplicar a votação e buscar o segundo turno. “ Com a direita dividida entre várias candidaturas e eu sendo a candidatura do Lula, acho que como o ex-presidente está liderando todas as pesquisas de intenção de voto. Eu tenho a convicção que vamos triplicar essa votação que Amaducci teve e estaremos no segundo turno”.
O foco de Giselle será na gestão ambiental e nas pessoas humildes. “Eu quero ter o olhar da conservação ambiental e o olhar de mudar a vida das pessoas para que elas possam comer, ter atendimento à saúde, para que possam ter uma vida digna. Por isso sou candidata a governadora de MS”. As prioridades, se eleita, serão e de garantir segurança alimentar e a construção de casas populares.
Por fim, ela analisou o governo de Reinaldo Azambuja, que termina no final de ano. Ela destacou o trabalho realizado pelo Governo juntamente com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) de gestão de pandemia e regionalização da saúde. No entanto, criticou o Estado o superávit com “pessoas passando fome”. “O Estado encerrou 2021 com mais de R$ 1,93 sobrando no caixa. Como pode ter um Estado com dinheiro sobrando no caixa e 191 mil analfabetos, com pessoas passando fome”.
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