Um dos fundadores do PSDB em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Geraldo Resende afirmou, em entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta quinta-feira (4), que continuará filiado à legenda, mesmo diante do esvaziamento da sigla no estado.
Com a saída do governador Eduardo Riedel para o PP e a possível migração do ex-governador Reinaldo Azambuja para o PL, o PSDB corre o risco de perder sua base histórica no estado. Ainda assim, Geraldo acredita que o partido pode ser reconstruído e garante que será candidato à reeleição em 2026.
“Eu tenho orgulho de ter ajudado a fundar o PSDB junto com nomes como Montoro, Covas, Fernando Henrique e José Serra. Infelizmente, por decisões equivocadas, o partido perdeu espaço, mas ainda acredito que ele pode voltar a contribuir com o país”, declarou.
Segundo o parlamentar, ele e os outros dois deputados federais do PSDB de Mato Grosso do Sul firmaram um pacto de unidade: ou permanecem juntos na legenda ou, em último caso, migram para uma nova sigla. Por enquanto, a decisão é permanecer no ninho tucano.
Projetos para reconstruir o partido - Para Geraldo Resende, o momento é de reorganização interna e valorização de nomes comprometidos com resultados concretos para a população. “Enquanto uns fazem política de palco, lacração e discursos rasos nas redes sociais, eu prefiro trabalhar em silêncio, mas com entregas reais”, afirmou.
O deputado diz que pretende contribuir com a reconstrução do PSDB, especialmente após a saída de figuras de peso da legenda em Mato Grosso do Sul. “Temos uma missão com o país. O PSDB já ajudou a estabilizar a economia, fez reformas estruturais e governou com responsabilidade. Vamos continuar essa história.”
Geraldo confirmou que será candidato à reeleição em 2026. “Com experiência acumulada e trabalho reconhecido, vou disputar mais um mandato para continuar lutando pela saúde, educação, infraestrutura e inclusão social no nosso estado.”
O parlamentar criticou o que chamou de “empobrecimento do debate político” e disse se manter longe da polarização entre extremistas. “Hoje o Congresso virou um palco de vaidades. Eu prefiro trabalhar com seriedade e buscar resultados. A população quer ver mudança real, e não briga de ego”, afirmou.
Entre os projetos destacados, estão ações para criação de creches em áreas indígenas, ampliação do acesso a cirurgias pelo SUS e entrega de equipamentos modernos para hospitais públicos no interior.
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