Com um histórico de 25 anos dedicados à educação e pesquisa a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento, Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect/MT), é um pilar na formação acadêmica no Estado. Criada em 1998, a missão da instituição é dar suporte ao ecossistema universitário e aos institutos de pesquisa em MS.
Em entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta quinta-feira (31), o diretor-presidente Márcio de Araújo Pereira, explicou sobre os trabalhos da instituição. “Nosso principal foco é a capacitação, e para isso, oferecemos uma gama diversificada de bolsas de estudo. Estas variam desde o Ensino Médio, passando pela graduação e chegando até o mestrado, doutorado e pós-doutorado. Temos, por exemplo, bolsas de R$ 400 para o Ensino Médio, que garantem ao estudante a oportunidade de permanecer em tempo integral na escola”, diz.
A orientação é que estudantes fiquem atentos as oportunidades que são disponibilizadas nas escolas. “Minha sugestão é que fiquem atentos aos editais que lançamos anualmente em maio, com os benefícios começando a ser pagos em setembro. Converse com seus professores e coordenadores na sua instituição de ensino; eles também podem receber bolsas. Para ser mais específico, cada professor ou coordenador da rede estadual ou do Instituto Federal que orienta até quatro bolsistas tem direito a uma bolsa de R$ 800. Esse é um reconhecimento pelo esforço extra de mentoria aos jovens, e já tem gerado resultados notáveis”, destaca.
Márcio de Araújo em entrevista ao Giro de Notícias
Vários projetos de criação são apoiados pela Fundect/MS, desde questões ambientais até energia renovável e inteligência artificial. “Esses jovens estão realmente na vanguarda dessas transformações, abraçando oportunidades em campos como robótica e tecnologia avançada. Decidimos também lançar um programa de iniciação científica para estudantes universitários. Atualmente, disponibilizamos 600 bolsas de estudo para estudantes universitários em Mato Grosso do Sul, um número maior do que o oferecido pelo governo federal na região. O valor da bolsa para estudantes universitários é de R$ 700, e investimos um total de R$ 5 milhões ao longo do ano para este programa”, informa.
Para o futuro, Márcio detalha os projetos de expansão da Fundect/MS. Estamos também trabalhando para tornar o Estado um centro de excelência em ciência e tecnologia. Além disso, estamos comprometidos com a sustentabilidade. Estamos investindo em iniciativas de baixo carbono e gestão ambiental adequada, tanto na indústria quanto na agricultura. O objetivo é fazer escolhas mais sustentáveis que reduzam nossa pegada de carbono. Já no âmbito empresarial, temos diversos programas de apoio a startups e empresas em crescimento”, detalha.
O presidente da Fundect/MS viaja nesta sexta-feira (1º) para Portugal e irá trazer novidades ao Estado. “Vamos participar de um encontro significativo em Portugal, no Convento de Arrábida, que reunirá líderes não apenas de países de língua portuguesa, mas também da União Europeia", diz. A meta é estabelecer laboratórios colaborativos avançados no Brasil, e Mato Grosso do Sul foi escolhido como o local para um laboratório focado em práticas de baixo carbono para a pecuária.
Este projeto, que poderá ser localizado em Corumbá ou outra cidade, será financiado em parte pela União Europeia e também contará com investimentos locais. “Estamos também colaborando com a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos para demonstrar à União Europeia que nossas práticas são de fato sustentáveis e responsáveis. Em relação ao Pantanal, estamos trabalhando em legislação específica que também atraiu o interesse dos nossos parceiros internacionais”, diz.
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