Um dos setores mais afetados pela pandemia no quesito confirmação de casos positivos da Covid-19 foram os frigoríficos, acarretando inclusive no kg da carne. Para falar sobre o tema, o Giro Estadual de Notícias recebeu nesta manhã (19), o empresário, diretor do Frigorífico Boibras de São Gabriel do Oeste e presidente do Sindicato Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (Sicadems), Regis Comarella.
Segundo Comarella, o setor dos frigoríficos já está praticamente zerado em casos de Covid-19 nas unidades, isso por conta dos protocolos seguidos pela própria indústria. “São poucos os casos registrados nas unidades. Tudo isto vem ocorrendo porque todos nós da indústria, tivemos um protocolo a ser seguido e com a correta aplicação do protocolo tomando todas as medidas necessárias, conseguimos praticamente zerar os casos no setor”, destaca.
Ainda de acordo com o presidente, dentro do protocolo há controle da entrada, dedetização dos carros, aferição da temperatura do funcionário, uso do álcool em gel. Outro problema que a pandemia trouxe foram as demissões em massa, que começaram a se recuperar apresentando saldo positivo de empregos em nove dos últimos 12 meses.
“Não houveram tantas demissões ainda, porque até então no início da pandemia o mercado da carne deu uma uma aquecida, e depois no decorrer da pandemia isso foi diminuindo e agora está caindo no momento mais delicado. Olha eu acho que o que vem agora é tudo novo é um mercado diferente. Hoje está tudo mais online. Os funcionários estão melhor preparados, vem fazendo cursos e se adaptando, porque também é um novo momento, é diferente e a gente vem se preparando para isso”, afirmou o Presidente do Sicadems.
Para o representante o cenário é muito complicado para, justamente pelo consumo interno de carne ter caído não apenas no estado de Mato Grosso do Sul, Segundo Comarella o problema da alta nos preços da carne, está na falta de matéria prima, causada pela seca,
“Estamos com uma enorme demanda de matéria prima que hoje é o boi gordo que está confinado, o preço da carne não baixa agora. Até por conta da estiagem e escassez de matéria prima, então a tendência até o final do ano é o aumento no preço da carne”, finaliza.
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