Atuando na linha de frente de combate ao coronavírus nos hospitais, os fisioterapeutas são responsáveis por manter a boa respiração e a ventilação mecânica dos pacientes infectados com a doença. Diante da proximidade com os doentes, muitos, assim como médicos e enfermeiros estão mais propensos a serem contaminados pela covid-19. Neste cenário, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional está preocupado com a situação destes profissionais. A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) Renato Nacer que participou nesta quinta-feira (16) do programa Giro Estadual de Notícias.
"Uma das nossas preocupações como conselho, profissional e cidadão é saber de que forma estes profissionais vão continuar atuando já que estão mais propensos a serem mais infectados. Estes fisioterapeutas e TOs são altamente capacitados para atuar no combate a covid. Então quem vai cuidar da nossa população caso eles adoeçam. É muito complicado. Por isso faço apelo para que as pessoas se cuidem. Mantenham as recomendações de distanciamento, uso de máscaras, álcool em gel próximo, tudo para evitar a contaminação", salientou o presidente do CREFITO.
Ele explica que o trabalho do fisioterapeuta na linha de frente é cuidar de pacientes que estão em enfermarias ou quadro grave para evitar que eles vão para UTI. "Trabalhamos com exercícios respiratórios, colocamos para fazer atividade no leito ou fora para que possa evoluir. Isso sem contar o manejo da ventilação mecânica, quem faz toda a mensuração de aparelhos, manejo do aparelho é o fisioterapeuta", salientou.
Nacer lembra que o trabalho do fisioterapeuta é complexo e essencial. "É necessário para estes pacientes. Mas depende de qualificação e experiência para trabalhar no combate a covid-19. É um suporte avançado que visa trabalhando com ventilador mecânico próximo do paciente e risco alto de contaminação", finalizou.
A entrevista completa você confere no áudio.
