Na manhã de quinta-feira (21) o presidente do Conselho de Farmácia de Mato Grosso do Sul, Flávio Shinzato, concedeu entrevista ao programa Giro Estadual de Notícias na qual falou sobre as atribuições da entidade e de que maneira os estabelecimentos farmacêuticos e seus profissionais serão estratégicos durante a vacinação contra o Coronavírus.
Durante a entrevista, Shinzato discorreu sobre a polêmica do “tratamento precoce”, e sobre os últimos atos do Ministério da Saúde quanto ao assunto. “De início, houve uma corrida desenfreada por esses medicamentos, sem prescrição médica. E essa automedicação causou até o desabastecimento, faltando esses medicamentos nas farmácias. Mas, o que atrapalham é a politização desse assunto, e as 'fake news' prestam um desserviços à população porque sempre vão pelo caminho mais fácil, mas sempre orientamos a população a buscar a fonte e a origem e órgãos com credibilidade e responsabilidade naquilo que propagam”.
Flávio Shinzato também comentou sobre a possibilidade de as farmácias serem aliadas do Ministério da Saúde na imunização dos brasileiros. Isso porque desde o ano de 2014 as farmácias estão autorizadas a ofertar aos seus clientes soros e vacinas para o atendimento imediato. Além disso, as condições para que a farmácia possa aplicar a vacina – como questões de higiene, segurança e prepao – estão estabelecidas desde 2017. Segundo o entrevistado, muitas farmácias já estão aptas para esse serviço. Para isso, é preciso dispor de uma sala para vacinação, e além do estabelecimento, o profissional também que estar preparado e habilitado para a função, de acordo com as leis.
A seguir, o presidente do Conselho de Farmácia de Mato Grosso do Sul também tratou sobre os efeitos da pandemia sobre o setor.
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