Em entrevista concedida nesta segunda-feira (25) ao jornalista Carlos Ferreira, no programa Giro Estadual de Notícias, veiculado pelas sete rádios do Grupo Feitosa de Comunicação, o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), que tenta a reeleição ao cargo neste ano, destacou o falto de estar pela 6ª vez no seleto rol dos mais influentes da Câmara dos Deputados, sobre a polarização da eleição presidencial entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), sobre o apoio do seu partido no pleito nacional e também sobre as denúncias contra o seu irmão, o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), pré-candidato a governador.
"São 513 deputados federais de todo o Brasil, não é fácil estar no grupo dos mais atuantes, é preciso muito esforço, muita dedicação para você conquistar o seu espaço no Parlamento brasileiro e ter voz suficiente para ser ouvido a fim de atender as demandas do povo. Porque o nosso compromisso é com o povo, que está carente de direitos e que precisa de representação na Câmara dos Deputados", declarou Fábio Trad, completando que a multiplicidade de interesses contrapostos dificulta a apresentação de projetos de lei.
"Um exemplo é a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da 2ª Instância, da qual sou relator, que é muito boa para o Brasil porque vai apressar a resposta da Justiça brasileira nas questões trabalhistas, previdenciárias para atender os idosos, cível, criminal para que a pena seja aplicada e efetivada em tempo razoável. Porém, existem alguns lá que não querem que a Justiça seja rápida porque lucram com a lentidão dela, então, essa queda de braço pela multiplicidade de interesses faz com que muitas vezes os projetos não avancem", lamentou o parlamentar.
No entanto, conforme o deputado federal, ele está determinado a avançar naqueles projetos importantes e votar matérias relevantes para a população, como, por exemplo, o projeto de lei que obriga os planos privados de saúde a arcarem com as despesas de tratamento das doenças ainda que não previstas na ANS (Agência Nacional de Saúde). "As pessoas não escolhem as doenças que vão ter. Não é justo que paguem os planos de saúde e, quando adoecem, ficam sem condições de arcar com os tratamentos porque são recusados pelas empresas", relatou.
Segundo Fábio Trad, o seu projeto de lei já conquistou a simpatia e teve a assinatura favorável de mais de 30 deputados federais. "Nós estamos trabalhando para votar em regime de urgência. Tenho outros projetos que já foram aprovados e o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou um que facilita a punição de torturadores de crianças. O caso do menino Henry Borel tinha uma lacuna na legislação penal que dificultava a punição de torturadores de crianças e nós apresentamos o projeto de lei, foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e sancionado pelo presidente da República", informou.
O deputado federal Fábio Trad (PSD/MS) em entrevista ao Giro Estadual de Notícias
No aspecto cultural, de acordo com o parlamentar, ele conseguiu fazer de Campo Grande a "Capital Nacional do Chamamé", o que trará divisas, renda nos aspectos turístico e cultural, bem como para a produção de eventos. "Entre outros temas com os quais trabalho na Casa de Leis está a defesa dos direitos dos deficientes, tanto com deficiência física, quanto com deficiência mental. As pessoas idosas também merecem muito a nossa atenção e as mulheres, sobretudo no mercado de trabalho, pois são discriminadas em termos remuneratórios porque muitas delas recebem menos que os homens quando ocupam o mesmo posto de trabalho, o que é injusto, a diferença chega a R$ 1 mil aqui em Mato Grosso do Sul. Nós aprovamos um projeto para punir empresas que descriminem as mulheres, inclusive cancelando o CNPJ para que isso não aconteça mais", reforçou.
Embate com Bolsonaro - Sobre as críticas que faz ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado não se sente intimidado ou constrangido por quem quer que seja na postura que adotou como parlamentar. "Eu adotei a postura de independência. Adotei essa postura porque julgo ser a mais adequada para um deputado federal. Nós não podemos ter deputados federais fanáticos, nem a favor, nem contra o presidente. Nós precisamos ter deputados federais equilibrados e com compromisso com a população. Quem o meu patrão? É o povo! Foi povo que me elegeu, portanto, devo lealdade a ele, quando o presidente da República erra, eu afirmo onde errou, mas fundamento, não xingo, não ofendo, não calunio, não injurio, eu sustento tecnicamente onde está o erro e mostro nos códigos quais os artigos violados, os dispositivos violados. Quando ele acerta, eu respaldo, endosso, aplaudo e falo onde acertou", garantiu.
Segundo Fábio Trad, essa postura é respeitada pela própria equipe do presidente, pois é o deputado federal que mais conseguiu recursos para Mato Grosso do Sul ao longo do seu mandato. "Os ministros falam que eu, quando critico, critico de frente, olhando no olho e com fundamento técnico. Eles dizem que discutir comigo é bom porque eu tenho um nível de sustentação teórica na argumentação que dá gosto de discutir, não é palavrório ou palavra de baixo calão, não é xingamento, não é ofensa. Eu serei assim se o presidente for o outro, se for o Lula por exemplo, terei a mesma postura independente, quando ele errar, eu vou mostrar onde errou e, quando acertar, vou mostrar onde acertou porque devo lealdade ao povo, se eu passar pano para o presidente da República, vou prejudicar o meu patrão, que é o povo. Se eu não reconhecer quando acerta, também estarei prejudicando o povo e isso não tenho o direito de fazer", argumentou.
A respeito das declarações de Bolsonaro sobre o STF (Supremo Tribunal de Federal), o deputado federal lembra que são três os poderes da República definidos na Constituição Federal: Poder Legislativo, que legisla e fiscaliza o Executivo, o Poder Judiciário, que julga os conflitos existentes entre os poderes e entre as pessoas, e o Poder Executivo, que estabelece e coordena as metas de governança, de execução de políticas públicas. "Qualquer interferência nas atribuições de um deles, constitui transgressão à Constituição Federal e vai desequilibrar o sistema sobre o qual está constituído o Estado Democrático de Direito", declarou.
Deputado federal Fábio Trad em entrevista ao Giro Estadual de Notícias
Ele completa que, se nós tivermos membros do Poder Executivo que julguem, ou membros do Poder Legislativo que executem políticas públicas, ou membros do Poder Judiciário que produzam leis, nós estaremos subvertendo o conteúdo central da democracia e isso prejudica a toda a população. "Por isso, que cada um fique no seu quadrado, levando a vida adiante com base nas regras do jogo. O presidente Jair Bolsonaro extrapolou os limites ao defender publicamente a PEC apresentada por um deputado federal ligado ao Aécio Neves (PSDB), que só teve 35 das 171 assinaturas necessárias para prosperar por ter ocorrido em um equívoco muito grave ao querer dar a um parlamentar o poder de revogar um decisão judicial, o que é um absurdo, pois iria ferir de morte a democracia", pontuou.
Eleição presidencial - Ainda na entrevista, Fábio Trad falou sobre o posicionamento do PSD em relação às eleições para a Presidência da República. "O PSD é um partido regional, sendo impregnado de contradições porque no Nordeste a legenda é Lula, enquanto no Sul é Bolsonaro. Então, quando há uma reunião entre membros da sigla, não há consenso para a escolha definitiva de um pré-candidato à Presidência da República. Por isso, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, foi extremamente democrático e liberou para que cada um apoie a quem evidentemente entender que deve ser apoiado e com a liberdade no 1º turno de defender as propostas de um ou de outro", revelou.
No caso dele, o deputado federal disse que ainda está analisando as propostas dos pré-candidatos a presidente. "Posso assegurar que considero essa decisão da Executiva Nacional do PSD muito democrática porque se impusesse com força a medida de apoiar este ou aquele candidato no 1º turno desagregaria demais o partido e isso não é concebível. Em Mato Grosso do Sul, eu penso que aquela febre da direita em 2018 não deve ocorrer as eleições deste ano porque o poder desgasta, muitas coisas aconteceram e as pessoas viram que aquele sonho não era bem assim", argumentou.
Para o deputado federal, novas alternativas surgiram e ele crê que essa febre não acontecerá novamente, nem no Estado, nem no Brasil. "Agora, a polarização de Lula e Bolsonaro também não é boa, não é interessante para o País porque temos outras alternativas, outros pensamentos, que devem ser levados em consideração. A candidatura do Ciro Gomes (PDT) merece atenção e respeito, trata-se de um candidato altamente preparado, que tem um nível de informação e conhecimento sobre os problemas brasileiros e poucos cidadãos políticos têm essa bagagem, então, temos de avaliar essa multiplicidade de candidatos à Presidência da República", declarou.
Ele ainda lembra que na disputa tem até uma sul-mato-grossense, que é a senadora Simone Tebet (MDB-MS). "Porém, é uma pena que o MDB do Estado não vá apoiá-la, não entendi a razão disso, pois se trata da prata da casa, é uma estudiosa, uma constitucionalista que merece todo o nosso respeito. Agora, o que eu peço à população é que faça questão de valer o seu direito de assistir a um debate propositivo, um debate de propostas, de ideias, de diagnósticos, de honestidade de números e de estatísticas porque o Brasil não merece baixaria, como nós estamos assistindo em alguns Estados, inclusive aqui em Mato Grosso do Sul, armações, jogo sujo, parecendo uma novela mexicana no mau sentido", comparou.
O parlamentar completa que isso deprecia Mato Grosso do Sul perante os outros Estados e não é isso que o sul-mato-grossense quer. "O povo quer saber porque nós temos hoje, segundo o Mapa da Fome, dos 2,6 milhões de pessoas que vivem no Estado, 1,2 milhão delas vivem na linha de pobreza. As cidades de Coronel Sapucaia e de Japorã têm mais de 70% da população vivendo com menos de um salário mínimo e isso precisa ser discutido. Não pode é, para esconder essa discussão que é necessária, fazer armação, criar factoides e fake news para desviar a atenção do povo para os verdadeiros problemas de Mato Grosso do Sul", falou.
Ainda sobre Simone Tebet, ele lembrou que a conhece desde a adolescência porque estudou com a senadora no Colégio Dom Bosco em 1985 no 2º Científico G. "Posso dizer que se trata hoje de um dos maiores quadros da política brasileira. Ela é extremamente inteligente, bem-intencionada, bem informada, porém, o problema é que nós estamos vivendo em uma época de polarização e a força disso é tão grande que anula outras alternativas. A Simone está em um contexto político desfavorável porque, mesmo representando a 3ª via na corrida à Presidência da República, infelizmente, me parece, pelo o quê estou analisando do quadro político, não teremos outra opção a não ser este ou aquele", avaliou.
Segundo Fábio Trad, a senadora representa muito bem o Estado e, na opinião dele, é motivo de orgulho para o sul-mato-grossense. "Só fico lamentando o fato de que o próprio partido dela aqui no Estado tenha a abandonado, a deixando órfã de representação aqui na sua terra. Parece aquela frase da Bíblica: o profeta nunca é bem-vindo na sua terra natal. É lamentável, porque se trata de uma mulher ficha-limpa, correta e representa as suas ideias com muita profundidade e propriedade", garantiu.
Acusações - Sobre as acusações de assédio sexual contra o seu irmão, o ex-prefeito Marquinhos Trad, pré-candidato do PSD ao Governo do Estado, ele disse que não se trata de uma bomba porque são mentirosas. "Seria uma bomba se tivesse algo verdadeiro, trata-se, na verdade, de uma grande armação, uma criminosa armação política feita para desestabilizar a pré-candidatura do Marquinhos já que não podem chamá-lo de corrupto tentaram atingir a sua família, ele que é pai de quatro filhas, armando essas situações através de abordagens financeiras a mulheres vulneráveis economicamente que depuseram de forma muito suspeita na Corregedoria da Polícia Civil, que é chefiada por um secretário de Segurança Pública, que há uns 30 dias ameaçou criminosamente o Marquinhos Trad porque ele teria feito a defesa do indígena que foi assassinado por uma ação inconsequente da Polícia de Mato Grosso do Sul", revelou.
O deputado federal informou ainda que a defesa do irmão tem o print da ameaça e até já foi encaminhado aos órgãos competentes. "Nós não podemos infelizmente encaminhar ao órgão aqui do Estado porque não é confiável e está comprometido. E um pré-candidato ao Governo do Estado ameaçado pelo próprio secretário de Segurança Pública, que disse: a partir de agora as coisas vão piorar, parece de mexer com a Polícia porque se não as coisas vão piorar. Foi quando começaram então a pipocar essas denúncias, quatro moças que não se conheciam e, de repente, as quatro vão juntas à Corregedoria de Polícia. Não foram à Casa da Mulher Brasileira, como é de costume, alegando que no local teria funcionários da Prefeitura Municipal e por isso não tiveram coragem, o que é absolutamente improcedente", garantiu.
Ele revela que essa armação criminosa é a mesma que tentaram fazer contra o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD) nas eleições para o Governo do Estado em 2018. "Eles arrumaram uma amante para ele. Nas reuniões, o juiz fala claramente que, se não fosse o aviso de um amigo promotor de Justiça, teria sido muito prejudicado. Essa amante foi forjada pelos mesmos que estão por trás dessa armação contra o Marquinhos. Na época, pessoas receberam dinheiro para dizer que o Odilon tinha uma amante, ele que é um homem casado há mais de 48 anos. Em 2016, forjaram também uma foto com o órgão sexual masculino dizendo que se tratava do órgão do Marquinhos e, depois, a denúncia não prosperou porque se viu que se tratava de uma armação. Tanto que ele foi eleito prefeito de Campo Grande", recordou.
O parlamentar argumenta que no caso de agora a armação envolve moças vulneráveis economicamente e que receberam dinheiro para mentir. "Há vídeos nesse sentido, meninas que falam que pessoas foram até elas oferecendo dinheiro para falar mentiras contra o Marquinhos. A delegada e o secretário de Segurança Pública vão ser responsabilizados criminalmente, ela por violação do sigilo do inquérito e ele porque deu entrevista a esse respeito e isso é crime. Eles vão ser representados criminalmente, eu vou repercutir isso na Tribuna da Câmara dos Deputados. Quando a delegada pediu medida protetiva contra o Marquinhos e busca e apreensão de celular dele, tanto o Ministério Público, quanto a juíza negaram, alegando falta de indícios de provas porque também devem ter suspeito de que se trata de uma questão eleitoral", alegou.
Fábio Trad acusa que estão usando o Governo e a máquina policial em favor de uma candidatura. "É uma coisa lamentável, antirrepublicana, baixaria, o nosso Estado não merece isso, nós precisamos discutir os verdadeiros problemas de Mato Grosso do Sul. Por que que superfaturaram cestas básicas durante a pandemia da Covid-19? Quer coisa mais anticristã do que superfaturar cesta básica durante a pandemia. Nós temos de discutir o porquê ninguém da imprensa, a não ser o Grupo Feitosa, não discute a possibilidade de afastamento do atual governador porque tem uma denúncia criminal seríssima de corrupção no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que vai ser recebida agora pela ministra Isabel Gallotti e, caso ela receba essa denúncia, poderá decretar o afastamento dele", projetou.
O candidato à reeleição lembra que, se o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) for afastado, poderá assumir o vice-governador Murilo Zauith (União), mas parece que ele não está bem de saúde, mas se estiver, poderá ser candidato. "Aí não poderá assumir, então, no lugar dele, seria o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), mas, ele é candidato e também não poderá assumir, então, vai recair o cargo ao presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Carlos Eduardo Contar. Trata-se do maior cargo eletivo do Estado e o caso não está sendo debatido na mídia porque, infelizmente, nós sabemos que essa tentativa de mexicanização da política sul-mato-grossense só serve aos interesses daqueles que têm muita coisa grave a esconder, mas que serão reveladas porque a verdade é inquebrantável", garantiu.
Segundo ele, o ex-prefeito Marquinhos Trad está muito bem diante das denúncias, sendo recebido com muito carinho e tendo muita solidariedade da população. "A população de Mato Grosso do Sul já sabe como são os métodos desse pessoal que sempre agiu tentando criminalizar a política, destruindo a imagem do pai, do esposo e a família dos seus concorrentes. Porém, não vão conseguir porque nós temos serviços prestados aqui no Estado desde 1957 e não vai ser qualquer candidatura enfiada goela abaixo da população que vai desmantelar a história política do meu pai, dos meus irmãos, do meu sobrinho porque nós sempre estivemos do lado do bem, procurando fazer o bem e nunca formos oportunistas", assegurou. Assista a entrevista completa abaixo:
O deputado federal considerou lamentável o que aconteceu quando o pré-candidato do Governo, Eduardo Riedel (PSDB), "se pendurou no pescoço do presidente da República se dizendo bolsonarista". "Todo sabe que se tem um bolsonarista da gema aqui no Estado, um bolsonarista raiz não é ele, é o Capitão Contar, que está sofrendo barbaridade de pressão para não ser candidato a governador, esse sim é bolsonarista da gema mesmo, raiz, honesto nos seus propósitos e não esse oportunista que se pendurou no pescoço do presidente, que nem sabia pronunciar o nome dele porque realmente é difícil, uns falam vários nomes, até marca de chinelo, enfim, não dá. Nós temos que fazer política com P maiúsculo e afastar baixar e criminosa política da nossa agenda aqui de Mato Grosso do Sul", pontuou.
Reeleição - A respeito da sua campanha à reeleição à Câmara dos Deputados, Fábio Trad disse que, graças a Deus, está sendo muito bem recebido pelos apoiadores, pelas pessoas que têm interesse em conhecer as suas ideias e abordagens. "Eu não transformo as minhas reuniões em manifestações de ofensa às pessoas, quando critico, critico as ideias, critico as posturas, as abordagens, procuro levantar os verdadeiros problemas de Mato Grosso do Sul, estou procurando mostrar à população que esse modelo agroexportador precisa ser humanizado um pouco porque o Estado exporta muito, mas temos aqui 600 mil pessoas com fome, vivendo insegurança alimentar, isto é, não sabendo o que vão comer no dia de amanhã", lamentou.
Segundo o parlamentar, é preciso pensar na dureza e na dor que deve ser para um pai e uma mãe sair da mesa e ver um filho terminar a refeição lambendo os beiços ainda com fome porque comeu pouco arroz, porque comeu feijão adormecido e não tem carne em um Estado que tem produtores rurais com mais de 20 mil bois no pasto. "Infelizmente, os nossos produtores estão prestigiando a exportação. Por que não fazermos uma politica para abastecer o mercado interno para alimentar os brasileiros, os sul-mato-grossenses, fortalecer a nossa gente, fazer com que os trabalhadores tenham a alegria de ver os filhos comendo três vezes ao dia, legumes variados, salada colorida, proteína branca, proteína vermelha, meninos e meninas coradas para pensar, estudar, para viver, para se alegar de forma digna?", questionou.
O deputado federal reforça que é isso que procura discutir nas suas reuniões políticas. "Não fico de nenhuma forma entristecido ou constrangido ao saber que os outros do lado oposto ao meu estejam procurando difamar as pessoas ou destruir as famílias porque eles pertencem a um terreno da lama criminosa a qual nunca fomos treinados pelo nosso pai a atuar. O meu pai sempre dizia que, se for fazer política, primeira tenha uma profissão, pois, se acontecer alguma coisa de você não ganhar uma eleição, você volta para a sua profissão. Assim comigo, que sou advogado, com o Nelsinho, que é médico, e com o Marquinhos, que também é advogado e professor de processo penal, nós temos as nossas profissões. Porém, nunca ofenda pessoas, discuta ideias, eleve o nível da política, essas são as melhores formas de mostrar respeito ao seu povo", finalizou.
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