As denúncias podem ajudar a combater os casos de violência contra a mulher. A opinião é da subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres de Campo Grande, Carla Stephanini. Ela participou nesta terça-feira (15) do programa Giro Estadual de Notícias. Segundo Carla, se alguém verificar algum tipo de violência sendo praticada contra as mulheres pode denunciar ligando para o Ligue 190 da Polícia se for situação de flagrante, ou então se precisar apenas de orientação, ou solicitar investigação que procure ajuda no Ligue 180.
"As pessoas podem ligar no telefone 180 de qualquer lugar do País, gratuitamente, para denunciar se souber que alguma mulher sofre violência. A pessoa relata o caso e vai receber todas as orientações sobre como proceder. Estas denúncias são encaminhadas as delegacias das mulheres que acompanham as denúncias. As ligações chegam em Brasília e são imediatamente remetidas para a cidade de origem para serem apuradas", enfatizou.
Carla Stephanini participou nesta terça-feira (15) do programa Giro Estadual de Notícias
No entanto, ela alerta se o caso for de flagrante de violência ou risco de morte de mulheres, as pessoas devem mesmo é ligar para a Polícia. "Quando a situação é de flagrante, onde a mulher corre o risco de ser agredida, ou está sendo espancada, neste momento tem que ligar para o número 190 da Polícia que vai chegar na ocorrência. Na Capital pode ligar para o 190, ou 153 que é a patrulha Maria da Penha", explicou a subsecretária.
Stephanini falou ainda das ações realizadas pela subsecretaria em Campo Grande que coordena a Casa da Mulher Brasileira. "Tivemos um grande avanço na Casa da Mulher, que foi reestruturada. "A prefeitura recebeu o patrimônio, e a gestão administrativa fez a adequação dos recursos humanos. Temos no local várias instituições como o sistema de Justiça, com o poder judiciário, a Delegacia da Mulher. Ou seja aquilo que compete ao combate a violência doméstica desde a recepção até atendimento psicossocial continuado, temos no local", destacou lembrando que Casa funciona 24 horas para atender a população.
"Temos brinquedoteca e um alojamento para as mulheres que correm risco de morte e podem ficar até 48 horas no local. Além da patrulha Maria da Penha e um posto social do trabalho que encaminha toda a parte de capacitação para estas mulheres", concluiu.
Carla ainda falou sobre as ações da subsecretaria no Mês de Combate ao Câncer de Mama e Útero e também sobre sua migração do MDB para o PSD do prefeito Marquinhos Trad.
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