O programa Giro Estadual de Notícias desta terça-feira (03), recebeu o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), o desembargador Paschoal Carmello Leandro, para detalhar a procura dos jovens de 15 a 18 anos, voto auditável, digitalização, entre outros assuntos.
Nas eleições deste ano já podemos perceber uma grande diferença das anteriores, um novo protagonista em cena, o jovem. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até momento foram 1.1 milhão de jovens tiraram o título de eleitor em todo Brasil. "As campanhas estão dando resultado, de janeiro até final de abril, tivemos um total 20.374 mil inscrições de jovens de 16 a 18 e inclusive 15 anos em todo o Mato Grosso do Sul".
O prazo final para o cadastramento se encerra amanhã (04), e com as facilidades atuais, os jovens não precisam comparecer ao cartório eleitoral para a regularizar seu cadastramento, a regularização do título do eleitor pode ser feita de forma digital. "Nas campanhas estamos incentivando o uso do Título Net, que é um sistema rápido e seguro que evita congestionamento nos cartórios eleitorais, deixando o atendimento presencial para aquelas pessoas que realmente necessitam".
O desembargador esclare que além das campanhas, os jovens também mudaram de perspectivas, estão cada vez mais preocupados com os aspectos políticos e econômicos do País. "Mesmo sendo menores de 18 anos, isentos do voto obrigatório, hoje os jovens estão querendo participar mais da política. Votar é um ato primordial da cidadania. Todos nos querem contribuir para a cidadania brasileira, principalmente os jovens, hoje estão bastante preocupados com o futuro do nosso país".
Segurança total - Em relação aos questionamentos da segurança da urna eletrônica e discuções sobre o voto auditado, o presidente do TRE/MS afirma que a urna é segura e as manifestações são infundadas. "Não existe de forma nenhuma de serem invadidas e o TRE já demonstrou a veracidade".
No processo de auditoria, as urnas são colocadas a disposição dos juizes eleitorais para serem auditadas. "No dia da votação, a urna solta um boletim, um extrato do que contém em seu interior, o que chamamos de zeréssima que comprova que não existe dados na urna. Após a votação, a urna solta outro boletim, que é o boletim de urna com os resultados da votação naquela máquina, que é distribuido a todos os partidos ou coligações e fica disponivel qualquer cidadão conferir quando sai a totalização".
Outro fator importante a ser enfatizado pelo deesembargador, é que as urnas não são conectadas a qualquer rede, assim impossível de serem invadidas. "São não estiver conectado na internet, alguém pode invadir seu computador? Não tem como".
Implementar um novo sistema para coletar os votos tem um custo muito alto de acordo com o desembargador. "Se quiserem implementar a partir de 2023 um novo sistema, fazer modificações nas urmas, não somos contras, somos contra a difamação da segurança da urna eletrônica, isso leva uma notícia falta para a população que fica preocupada".
Vale ressaltar que a o TRE-MS recebeu 2 milhões de unidades novas de urnas que serão distribuidas pelo Estado e que serão usadas nessas eleições junto com as antigas. Elas são mais modernas, com melhor processador e bateria mais rápida.
PROGRAMA GIRO ESTADUAL DE NOTÍCIAS
Sintonize o Giro Estadual de Notícias, segunda a sexta, das 07h30 às 08h30, pelo acritica.net e para as seguintes rádios de MS:
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RÁDIO BAND FM 100,9 - FÁTIMA DO SUL E REGIÃO DE DOURADOS
RÁDIO MONTANA FM 89,9 - INOCÊNCIA E REGIÃO DO BOLSÃO
RÁDIO SERRA FM 106,5 - RIO VERDE DE MT
RÁDIO SERRANA FM 88,7 – NIOAQUE
RÁDIO BAND FM 88,5 – PARANHOS
