Sul-mato-grossenses poderão sofrer com mais um reajuste na conta de luz a partir do ano que vem. Segundo informações do Conselho de Consumidores Atendidos pela Energisa em MS (Concen/MS), poderá haver um aumento acima dos 10% no Estado.
Conforme a presidente do órgão, Rosimeire Costa, em entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta terça-feira (6) a população do Estado já vem pagando o preço da crise hidrológica. "Os reajustes que passamos nos últimos 4 anos, são reposições pelo índice do nosso contrato de concessão que é o IGP-M. Esse índice traz a composição do dólar e com isso somos muito impactos. O processo que tramita neste momento é diferente. É quando a Energisa olha para a área de concessão e planeja o que deve investir nos próximos cinco anos. Não é 10%, nossa perspectiva é de decimais, só que não sabemos quanto. Estavámos tratando de um decimal, mas o risco hidrológico em 2021 impactou diretamete no preço da conta de luz, e já estamos pagando", afirma.
Segundo o documento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) à equipe de transição para o novo governo federal, das 52 concessionárias de energia do país, apenas 7 devem ter reajuste acima de 10%, entre elas a Energisa. Outras 15 devem ficar com aumentos entre 5% e 10%, já 17 concessionárias podem ter variações entre 0% e 5%. Por fim, 13 regiões podem ter contas mais baratas.
Rosimeire Costa concedeu entrevista ao Giro Estadual de Notícias nesta terça-feira (6)
Na última sexta-feira (2), Rosimeire, acompanhada dos presidentes de conselhos de consumidores do Sergipe e Rio de Janeiro, esteve reunida com a equipe de transição do governo federal no Ministério das Minas e Energia, em Brasília (DF) para tratar de decisões que afetam o consumidor no tripé modicidade tarifária, segurança energética e equilíbrio no setor elétrico. "É muito importante esse sinal positivo da equipe de transição, de receber aquele que paga a conta", avalia Rosimeire.
O grupo de conselheiros solicitou "especial atenção aos projetos que tramitam no Congresso Nacional e que trazem, em seu bojo, subsídios que carecem de transparência para o conjunto da sociedade e que necessitam de debates intensos para que sejam aprovados, sob pena de prejudicar as classes mais vulnerabilizadas da sociedade brasileira". A manifestação, endereçada ao coordenador do grupo de trabalho da transição, Mauricio Tiomno Tolmasquim e a Nelson José Hubner Moreira, foi assinada pela presidente do Concen; o presidente do Conselho da Energisa SE, Celso Hiroshi e o presidente do Conselho da Enel Rio, Fabiano Silveira da Silva Ribeiro. Eles foram recebidos pelos integrantes da equipe de transição do governo eleito, Adhemar Palocci, Ikaro Chaves e Isabella Martins.
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