A noite desta sexta-feira (09), a partir das 20h, o Blues Bar, localizado na Rua 15 de Novembro, 1.186, recebe a 6ª edição do evento Festival Viva Campo Grande, patrocinado pela Engepar e que terá como atrações a cantora Pretah e as bandas Hermanos Irmãos, Os Walkirias e Bêbados Habilidosos. Em entrevista concedida ao programa radiofônico Giro Estadual de Notícias, do Grupo Feitosa de Comunicação, o CEO da Engepar, Carlos Clementino, lembrou que após pandemia da Covid-19 essa será a primeira edição de forma presencial, pois, a última, foi virtual para expressar a cultura estadual por meio dos nossos músicos.
Em entrevista concedida ao programa radiofônico Giro Estadual de Notícias, do Grupo Feitosa de Comunicação, o CEO da Engepar, Carlos Clementino, lembrou que após pandemia da Covid-19 essa será a primeira edição de forma presencial
"A música é a maior expressão da cultura e, no nosso evento, nós só contratamos músicos de Mato Grosso do Sul, que precisam do palco e que precisam trabalhar. A nossa música é muito boa, nosso Estado é um celeiro de bons artistas, temos várias vertentes, a proximidade com Paraguai e demais países da América do Sul, bem como o Pantanal, que já foi uma região muito isolada e cheia de histórias, ajudou a produzir uma musicalidade incrível. Nós temos os nossos icônicos artistas musicais, como o Almir Sater, o Guilherme Rondon e a família Espíndola, e o nosso Festival serve para divulgar os músicos da terra", ressaltou Carlos Clementino.
"A música é a maior expressão da cultura e, no nosso evento, nós só contratamos músicos de Mato Grosso do Sul"
Ele completa que o próprio nome do evento já diz tudo, pois o Viva Campo Grande usa a palavra viver com o significado de estar presente, de conviver e de festejar. "É um congraçamento, é uma festa e todos estão convidados a participar, os próprios músicos estão festejando e a informalidade é total, é um evento para aproveitar o fim de ano, curtir com quem você queira e quem estiver lá presente terá muito boa música para apreciar", afirmou, lamentando que Mato Grosso do Sul não valoriza tanto os seus músicos.
Ele completa que o próprio nome do evento já diz tudo, pois o Viva Campo Grande usa a palavra viver com o significado de estar presente, de conviver e de festejar
Para o CEO da Engepar, a força do hábito do sul-mato-grossense é voltada para costumes mais domésticos e, no seu entendimento, falta que a população viva mais a música local e festeje mais os seus talentos. "A nossa música tem uma possibilidade muito grande para atrair público, pois temos músicos de várias vertentes. A Engepar já patrocinou um projeto muito interessante, chamado 'Vertentes', que, uma vez por mês, um músico faz um show, reunindo artistas muito bons, uma coisa fora de série. Por isso, acredito que falta um pouco de estabelecimentos que promovam música e empresários que patrocinem os nossos músicos. Para uma empresa é muito bom, pois faz bem para as finanças, para a imagem e para a cultura", aconselhou.
Coisa natural - Carlos Clementino recordou que a ideia de patrocinar os músicos do Estado foi uma coisa bem natural, pois dentro da Engepar tinham funcionários que tocavam em todas as confraternizações. "O nosso técnico de qualidade, por exemplo, é do grupo Os Walkirias. Então, foram surgindo mais bandas de funcionários e chegou um tempo que decidimos fazer um festival de fim de ano ao invés das nossas confraternizações da empresa. A primeira foi no Blues Bar, onde levamos os nossos funcionários músicos e, em conjunto com as bandas que já tocavam lá, criamos a 1ª edição do nosso Festival, onde estamos até hoje", relatou.
Carlos Clementino recordou que a ideia de patrocinar os músicos do Estado foi uma coisa bem natural, pois dentro da Engepar tinham funcionários que tocavam em todas as confraternizações
Ele explicou que o evento é uma coisa muito simples, só para festejar mesmo e que, com o passar dos anos, está adquirindo uma forma mais profissional. "Já passaram bons artistas pelo evento, teve um ano que muita gente famosa participou e foi um grande espetáculo. Lá é descontração, o público pode ficar de pé, sentado, dançando, fumando, bebendo, festejando, esse é o espírito", argumentou, lembrando que em Dourados fizeram algumas iniciativas, pois lá também há funcionários muito talentosos, no entanto, nada tão grande quanto o Festival.
O CEO da Engepar revelou que a empresa tem muita vontade de levar o evento para outras cidades e, com essa integração latino-americana, deseja fazer um roteiro pelo interior do Estado, com artistas da região e também dos países vizinhos, com foco na integração. "Queremos trazer artistas do mundo inteiro, que tragam novas tendências musicais. Tenho um projeto que considero muito interessante, mas é só um sonho, que é de contratar músicos de fora para fazer um show indoor com cobrança de ingresso, mas com a obrigação de, no outro dia, fazer uma apresentação gratuita na praça pública", contou.
Sobre a falta de mais empresas patrocinando eventos musicais, Carlos Clementino ressaltou que não é falta de dinheiro, mas falta de percepção, pois não é caro patrocinar grupos musicais, o custo é muito baixo. "Então, é a participação das empresas, é o olhar das empresas e da sociedade sobre como isso é importante. Se juntar cinco ou dez empresas para patrocinar um evento musical, fica muito barato, assim que prestarem atenção e verem o quanto isso é benéfico, o quanto traz de imagem para a empresa. Você tem um olhar de respeito pela história da empresa e um olhar de futuro, pois os artistas que ditam as novidades, os costumes, portanto, é muito bom patrocinar eventos musicais", analisou.
Atrações do Festival Viva Campo Grande - Revitalização da Rua 14 de Julho - Durante a entrevista, ele informou que a Engepar é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense, que atua em todo o País e aposta na cultura como parte da expressão dos seus valores, tendo, entre importantes obras da empresa, a revitalização da Rua 14 de Julho. "A obra de revitalização da Rua 14 de Julho foi realmente um desafio, de mexer tudo junto, tudo - funcionando, colocar toda a infraestrutura para baixo da terra", recordou, acrescentando que a Engepar também é a responsável técnica pelo Parque das Nações Indígenas, Parque das Moreninhas, Rota Morena, Parque dos Poderes e Porto Geral de Corumbá.
"A empresa gosta de participar desses projetos, que também fazem parte da nossa cultura. Se você não tivesse um conceito cultural, não conseguiria fazer a obra na Rua 14 de Julho. O desafio que se mostrou ali foi muito grande, a gente entrava em uma quadra da via e parecia uma praça de guerra, mas, uma coisa muito interessante foi que a empresa quis fazer, nós avaliamos os riscos e sabíamos que teríamos muito reações da população, mas nós quisemos fazer", garantiu Carlos Clementino, reforçando que o DNA da Engepar é a diversificação, pois fazem de tudo de engenharia. "A nossa visão é participar de toda a obra, de todos os segmentos, mesmo porque, se você pegar só uma parte, terá problemas", alertou.
A Engepar atuou na revitalização da 14 de Julho
O CEO destacou que a Engepar tem uma atuação diversificada e, por isso, está presente em todo o Brasil, incluindo obras de linha de transmissão, industriais, rodoviárias e residenciais. "Para isso, a sintonia tem de ser fina para se adaptar aos vários momentos que a gente vive dentro de uma obra. O empresário brasileiro é um artista, pois é difícil, precisa estar muito bem focado e preparado. A Engepar fez parques e intervenções urbanas muito importantes em Campo Grande e no Estado também, como Dourados e Corumbá. A Rua 14 de Julho foi uma obra que podemos dividir entre antes e depois. Primeiro, tivemos de ter uma visão cultural do que a gente iria mexer, nós temos um filme quase pronto para apresentar, mostrando o que aconteceu lá, como foi, as partes técnicas, as partes históricas, questões desde investimentos federais na época do Getúlio Vargas, tem muito história ali, cada ambiente que você andava tinha uma história", relatou.
Carlos Clementino garantiu que durante toda a obra a Engepar teve muito respeito ao comércio e a quem morava ali, procurando não agredir a parte histórica da rua. "Nós enfrentamos uma reação muito forte do comércio em razão da obra, mas garantimos o acesso a todos e a todo tempo, tiramos os tapumes fechados para que as pessoas vissem o que estávamos fazendo. Mesmo com um contingente enorme de pessoas circulando por lá durante a obra, não tivemos nenhum registro de acidentes, nem com os operários e nem com os transeuntes. A revitalização da Rua 14 de Julho foi uma obra de amadurecimento da Engepar, todas as suas entranhas e potencialidades estavam ali, além de muitas outras questões, pois tínhamos de falar com a Telebras, Eletrobras, Energisa, Águas Guariroba e MSGás, mas deu tudo certo. A atuação da Prefeitura de Campo Grande foi muito boa, pois, coordenar tanta gente não é fácil, teve de ter muita competência", finalizou.
Sintonize o Giro Estadual de Notícias, segunda a sexta, das 07h30 às 08h30, pelo acritica.net e para as seguintes rádios de MS:
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