A tarifa de energia elétrica em Mato Grosso do Sul terá um reajuste médio de 18,16% a partir do dia 16 de abril. O aumento é ainda maior para consumidores de alta tensão. Para entender mais sobre o reajuste e o trabalho realizado pelo Concen-MS, o Giro Estadual de Notícias conversou com a presidente do conselho, Rosimeire Costa.
Na manhã da última terça-feira, 12, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) homologou o aumento na conta de energia das áreas atendidas pela Energisa. O reajuste possui média de 18% e coloca MS como o 3° estado com a tarifa mais cara do Brasil.
Para a presidente do Concen-MS, Rosimeire Costa, o cenário é desolador para o consumidor e que o impacto será duplo.
“Infelizmente o consumidor vai ser impactado com os reajustes na conta e a partir do dia 16 de abril ele terá um duplo problema. Primeiro ele será impactado no orçamento da conta de energia elétrica e depois nos produtos vendidos pelos comércios que utilizam alta tensão, pois os reajustes também serão repassados a esses consumidores”, afirma
O reajuste passaria a valer a partir do dia 8 de abril, no entanto, após negociação entre o Concen e a Energisa, a Aneel adiou temporariamente a concessão do aumento. Segundo Rosimeire, a medida foi tomada para tentar amenizar o impacto na conta de luz, pois ainda está em vigor a bandeira de escassez hídrica. Após o fim da taxação, que ocorre no dia 16 de abril, o aumento já será implementado.
“Esse reajuste, com média de 18% é sem impostos, sem nada. A orientação do Conselho é tomar cuidado com o consumo de energia, pois será possível perceber o reajuste de valor na fatura. Então é necessário economizar”, complementa
A presidente também destaca que todos os investimentos possuem um preço e eles impactam diretamente nas tarifas pagas pelo consumidor em sua conta de energia elétrica.
“Toda vez que há um problema e exigimos qualidade, precisa haver investimento e esse investimento vai para as tarifas”, finaliza.
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