Atualmente a campanha “Agosto Lilás” realizada desde 2016, é a maior campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e atualmente são muitas as ações de mobilização executadas em vários municípios do interior do Estado.
Nesse ano de 2019, a pauta são os 13 anos da Lei Maria da Penha, os avanços e conquistas na defesa e proteção das mulheres.
“A mulher precisa ter a ciência que vive em um relacionamento abusivo. Essa mulher sozinha não consegue sair deste relacionamento, pois a pessoa que agride não é uma pessoa estranha, é a pessoa que ela escolheu para ser o seu companheiro ou o pai dos seus filhos”, explica a Subsecretária Estadual de Políticas Públicas para Mulheres Giovana Correa em entrevista ao programa “Giro Estadual de Notícias”.
O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher e divulgar a Lei Maria da Penha, por meio de palestras, debates, encontros, panfletagens, eventos e seminários abordando os tipos de violência especificados na lei e como promover o enfrentamento à violência contra a mulher.
Giovana afirma que o feminicidio é um crime de ódio e que a sociedade precisa fazer a sua parte denunciando o agressor.
“A sociedade não pode ser omissa. A partir do momento que as pessoas decidem não denunciar os agressores, elas podem estar contribuindo para um feminicidio. Temos um caso nacional de uma mulher que apanhou durante quatro horas dentro de um apartamento e ninguém fez nada. Precisamos que as pessoas denunciem sim”, informa.